Depois de passar anos pouco competitivos na AlphaTauri — com a qual chegou a conquistar uma vitória, no GP da Itália de 2020 —, Pierre Gasly se mudou para a Alpine buscando alcançar um novo patamar na Fórmula 1 a partir de 2023. No entanto, o francês encontrou um cenário de decadência, com uma equipe bagunçada internamente e que não conseguiu evoluir nos últimos dois anos.
“Acho que não estamos olhando para daqui a duas ou três semanas, mas de quatro a seis meses”, disse Gasly. “Não é que a equipe não saiba o que está fazendo ou porque o conceito do carro não funciona. Mas é importante que possamos encontrar soluções e entender o que está acontecendo”, afirmou.
Segundo Gasly, estar em uma equipe de fábrica permite sonhar mais com uma evolução do que uma cliente, já que as montadoras podem focar seus próprios esforços em melhorar o motor e atingir um novo patamar. Aquelas que usam unidades de potência de outras marcas, entretanto, ficam sujeitas à evolução da fornecedora, o que não oferece um cenário ideal.
Pierre Gasly encontrou uma Alpine bem diferente do que esperava em 2023 (Foto: Marco Miltenburg)
“Conheço os dois lados, o da equipe de fábrica e da cliente”, disse o piloto à SpeedWeek. “E, é claro, o teto é mais alto para as equipes de fábrica. Não há limites se você é uma montadora. Você pode determinar seus próprios limites e investir o quanto você quiser”, finalizou.
A próxima etapa da Fórmula 1 acontece neste fim de semana, entre os dias 5 e 7 de abril, com o GP do Japão, quarta rodada da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento.
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