A Fórmula E finalmente conquistou o Japão. No início da manhã desta sexta-feira (29), a categoria realizou sua primeira sessão em solo nipônico, e Robin Frijns liderou o primeiro treino para o eP de Tóquio, que faz sua estreia no calendário em 2024. O neerlandês anotou 1min20s865 e ficou mais de dois décimos à frente de Edoardo Mortara.
Maximiliam Günther liderou a sessão em diversos momentos e ficou em terceiro. Pascal Wehrlein, António Félix da Costa, Nick Cassidy, Mitch Evans, Nyck De Vries, Oliver Rowland e o brasileiro Lucas di Grassi completaram o top-10.
Outro brasileiro na categoria, Sérgio Sette Câmara terminou apenas na 17ª colocação.
O primeiro treino livre no Japão ficou marcado por dificuldades na molhada curva 1 e um acidente bem incomum envolvendo dois carros com trem de força da Nissan, equipe da casa. Sacha Fenestraz, que estava dando passagem para os demais, acabou acertando a Mclaren de Sam Bird, que perdeu o ponto de frenagem justamente na primeira curva. O franco-argentino acabou ficando parado na área de escape e a bandeira vermelha teve de ser acionada.
O eP de Tóquio acontece entre os dias 29 e 30 de março, marcando a primeira corrida da história da Fórmula E no Japão. O GRANDE PRÊMIO, emissora oficial da categoria no Brasil, transmite treinos livres, classificação e corrida AO VIVO e COM IMAGENS no YouTube.
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Saiba como foi o TL1 em Tóquio:
A Fórmula E finalmente realizou o sonho de correr no Japão. Pontualmente às 4h30 da sexta-feira (29), os carros partiram pela primeira vez para o primeiro treino livre no circuito de rua de Tóquio, com destaque para os bólidos da Nissan e Porsche que trouxeram pinturas especiais para a prova.
Se a pista apertada já prometia desafios por si só, os pilotos ainda tiveram que lidar com um asfalto que foi lavado após uma manhã chuvosa na capital japonesa e que ainda tinha pontos úmidos, principalmente na primeira curva. Além disso, a temperatura de pista de apenas 16 ºC também dificultou o trabalho de aquecimento dos pneus.
Robin Frijns assumiu a ponta após as primeiras voltas, com a marca de 1min24s431. Os carros com trem de força da Jaguar e da Porsche já mostravam sua força ocupando as primeiras posições, ainda que António Félix da Costa enfrentasse dificuldades para manter controlar sua máquina na molhada curva 1.
Vandoorne enfrentou problemas no TL1 em Tóquio (Foto: Fórmula E)
Com oito minutos de sessão, a bandeira vermelha foi acionada após Stoffel Vandoorne ficar parado na curva 4, justamente a curva de acionamento do modo ataque, com problemas técnicos. Jake Dennis ocupava a primeira posição, seguido por Mitch Evans e Frijns. O belga demorou para sair do carro e teve que desligar completamente sua DS Penske para sair de forma segura.
Depois de cinco minutos de paralisação, a pista foi novamente liberada. Com 15 minutos de atividade, os dez primeiros eram Dennis, Evans, Frijns, Ticktum, Buemi, Rowland, Da Costa, Müller, Fenestraz e Vandoorne.
Dennis foi além e bateu na barreira de proteção na curva 15. O atual campeão conseguiu voltar, apenas com danos aparentes em sua asa dianteira. Os tempos continuavam a cair e as Porsches mostraram sua força: Pascal Wehrlein assumiu a liderança e Da Costa foi para terceiro, com Edoardo Mortara separando os dois companheiros de equipe.
Com sete minutos restantes, foi a vez de Maxilima Günther colocar a Maserati na ponta. Da Costa melhorou novamente e, com a marca de 1min21s570 foi para a ponta. Os pilotos seguiam com muita dificuldade na primeira curva. Oliver Rowland escapou com o carro da Nissan.
Logo depois, um episódio bizarro acionou novamente a bandeira vermelha: Sacha Fenestraz, que andava devagar para dar passagem, acabou acertando Sam Bird, que passou reto justamente na primeira curva, e ficou parado na área de escape. Günther havia acabado de reassumir a liderança com o tempo de 1min21s387
Com o tempo se encerrando, a direção de prova afirmou que a intenção era recomeçar o treino com cinco minutos para compensar o tempo de paralisação pelas bandeiras vermelhas. No fim das contas, o TL1 foi retomado com pouco mais de sete minutos para os pilotos se habituarem ao traçado.
Dan Ticktum foi a nova vítima da curva 1, cuja área de escape já tinha um círculo claro de borracha devido ao grande número de ‘zerinhos’ feitos pelos pilotos para voltar ao traçado. Uma placa de patrocínio se soltou e ficou presa no carro de uma das McLarens.
Com dois minutos restando, Da Costa novamente pulou para a ponta, 60 milésimos mais veloz que Günther. Evans, Rowland e Buemi completavam o top-5. Frijns mostrou que também já estava adaptado e foi superou o tempo do português por quase meio segundo. Wehrlein assumiu a segunda colocação, mas logo foi deposto por Günther.
Muitos pilotos melhoraram suas marcas na bandeirada, mas ninguém conseguiu ser mais rápido que o piloto da Envision. No fim das contas, Frijns na ponta, com Mortara em segundo e Günther em terceiro.
Fórmula E 2023/24, eP de Tóquio, TL1:
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