Francesco Guidotti e as corridas sprint: ‘A pressão e o risco de errar são muito maiores’
Como uma novidade absoluta no formato, as corridas sprint trazem associadas uma necessidade de trabalhar de modo diferente num Grande Prémio de MotoGP – desde logo porque haverá menos chances de preparar as motos à hora da corrida, como acontecia até 2022 com o quarto treino livre.
Em termos técnicos, o responsável assegurou que não existem mudanças de fundo a fazer, embora esteja consciente de que as metodologias terão de trabalhar tendo em conta a nova agenda: ‘Na preparação para o fim de semana não há nada especial para fazer, mas seguramente teremos de enfrentar momentos difíceis para tomar decisões sobre a configuração – porque até ao ano passado tivemos o FP4 à mesma hora da corrida […] e podíamos esperar as mesmas condições do dia seguinte. Podíamos fazer uma verdadeira simulação de corrida e podíamos ter uma ideia adequada de como configurar a moto. Este ano não podemos porque o FP3 será de manhã e o FP2 à tarde tem 60 minutos, mas não é suficiente para ter uma ideia adequada, uma informação adequada, para preparar verdadeiramente a corrida de domingo. Será duro, mas é o mesmo para todos’.
Por fim, Guidotti falou do aspeto dos pilotos: ‘Quanto aos pilotos, estamos a tentá-los colocar no ciclo para estarem mais preparados fisicamente, claro, e que tenham tempo de recuperação depois da corrida – porque mesmo sendo metade da distância será muito stressante. E também no aspeto mental estamos a tentar trazê-los a bordo, digamos, de um novo projeto’.