Ferrari

Ferrari tentou perceber ‘as causas na raiz dos problemas’ no motor em 2022

A Ferrari não se escudou no congelamento das unidades motrizes de Fórmula 1, trabalhando afincadamente dentro do que os regulamentos permitem para fazer ganhos na fiabilidade – que foi uma das suas grandes lacunas na última época. Enrico Gualtieri, diretor do departamento de unidades motrizes, falou sobre o processo de trabalho que aconteceu em Maranello.

O engenheiro italiano explicou que foram meses ocupados na Scuderia, com as atenções distribuídas por algumas áreas chave do conjunto propulsor do ponto de vista da fiabilidade: ‘O trabalho de preparação para a nova época é normalmente uma das alturas mais ocupadas do ano e este inverno não foi exceção. As unidades motrizes estão congeladas desde o ano passado, incluindo os fluídos, óleo e combustível, e as únicas modificações permitidas são as relacionadas com a fiabilidade, que foi o nosso Calcanhar da Aquiles no ano passado. Focámo-nos no motor de combustão interna e nos motores elétricos. Ao mesmo tempo tentámos capitalizar a experência adquirida em pista na época passada e olhámos para todo o feedback e sinais de fraqueza dos componentes da unidade motriz que usámos. Também revimos os nossos procedimentos de montagem’.

Gualtieri salientou que se procurou resolver os problemas na sua origem, algo que representou uma tarefa hercúlea: ‘Tentámos entender as causas de raiz dos problemas que encontrámos em pista e usámos todas as nossas ferramentas disponíveis para as tentar resolver. Isto envolveu todas as áreas, desde o design à experimentação, para experimentar e testar novas soluções num espaço de tempo muito curto. O trabalho nunca acaba, com base na melhoria contínua dos componentes para tentar alcançar o nível de fiabilidade requerido’.

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