Chefão da marca diz que o peso extra das baterias não afetará o desempenho do esportivo
A Ferrari está em uma transição para uma nova era, acompanhando a mudança na indústria para a eletrificação. Benedetto Vigna, CEO da marca, está guiando a empresa para a eletrificação, com mais modelos híbridos enquanto prepara-se para lançar o seu primeiro esportivo totalmente elétrico em 2025.
Galeria: Ferrari SF90 Stradale – Avaliação
O que ouvímos até agora sobre o modelo é bem empolgante. Em julho, Vigna garantiu aos entusiastas que o peso extra vindo das baterias do carro elétrico não irá atrapallhar a dinâmica, dizendo à CNBC que a fabricante conseguiria contornar esta situação, porém sem explicar como. Na revista à Top Gear, o executivo destacou que o trabalho da Ferrari é combinar tradição com inovação, adicionando: “Nós estamos trabalhando muito para manter a alma da máquina”, aproveitando os anos de experiência.
Vigna traz uma perspectiva única à Ferrari. Ele trabalhou na STMicroelectronics, liderando o seu grupo de sistemas micro-eletromecânicos, analógicos e sensores. Quando a Ferrari anunciou que ele seria o novo CEO da marca, a fabricante apontou que seu conhecimento de “tecnologias” que estão mudando a indústria automotiva iria ajudar a fortalecer a empresa.
O lançamento do elétrico em 2025 será apenas uma parte do plano de eletrificação da Ferrari. A fabricante quer que carros totalmente elétricos sejam 40% de seu portfólio até 2030, enquanto os modelos com motores a combustão serão somente 20%. Os híbridos preencherão os 40% restantes e a Ferrari já está próxima de atingir esta meta, com o 296 GTB e SF90 Stradale na linha.
Enquanto o último modelo da Ferrari, o “SUV que não é SUV” Purosangue, tem um motor V12 aspirado sem eletrificação, a fabricante desenvolveu o carro para que possa receber uma motorização híbrida no futuro – há rumores de que contará com uma opção híbrida plug-in no futuro. A Ferrari lançará mais 14 modelos até 2026, incluindo um novo hipercarro.