A Ferrari está novamente no centro das atenções da Fórmula 1, mas não apenas por conta do desempenho positivo nos testes da pré-temporada, encerrados no último sábado (25). O time italiano tem causado certo alvoroço entre os adversários por conta dos separadores das placas na asa dianteira do modelo deste campeonato, a SF-23.
Como de costume, o fato de uma equipe caminhar no limiar de um regulamento trouxe a desconfiança de concorrentes. Porém, Vasseur é categórico quanto a isso.
“Não me importo com as emoções das outras equipes”, alfinetou o francês, que lembrou que tais polêmicas são comuns ao início das temporadas. “É o jogo da F1. Todo ano, no primeiro teste, você tem essa história sobre uma aleta ou algo assim. Em uma semana, estaremos falando sobre outra coisa”, garantiu.
Um dos grandes motivos que estimularam boatos quanto a uma possível irregularidade no componente da Ferrari SF-23 tem a ver com um episódio ocorrido na temporada passada. Durante o GP dos Estados Unidos, em outubro, a Mercedes apresentou tal conceito na asa dianteira, causando reclamações entre as rivais, que alegavam a chance de a peça ter uma função extra além do desvio de fluxo de ar.
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Aliás, dois meses mais tarde, durante reunião do Conselho Mundial do Esporte a Motor, uma mudança no regulamento trouxe uma nova leitura à adoção do aparato, que passou a ser aceito sob algumas circunstâncias — entre as quais, uma conexão estrutural entre os perfis, além de dimensões e distanciamentos específicos.
Outra equipe que já está de olho nessa possibilidade oferecida pelo regulamento é a Alpine. “O esclarecimento do regulamento é bastante claro”, garantiu o diretor-técnico da equipe francesa, Matt Harman. “É claro que você pode fazê-los, e nós decidiremos se faremos ou não. E talvez eu avise quando eles chegarem”, finalizou.
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