O treino livre 1 do GP da Austrália, realizado na noite da última quinta-feira (30), ficou paralisado por nove minutos. Se imaginou e foi reportado que a pausa aconteceu por uma falha no serviço de localização (GPS) da categoria, mas a FIA confirmou que a interrupção se deu por conta de um erro em um servidor responsável por gerenciar dados de pneus.
A falha, que começou a aproximadamente 25 minutos para o fim da sessão, afetou equipes e pilotos, que perderam a localização dos demais competidores e tiveram dificuldades para avisar seus pilotos sobre a presença de outros carros. Como resultado, um tráfego intenso se formou no circuito de Albert Park e, em vários momentos, alguns pilotos flertaram com acidentes.
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Mais tarde, foi descoberto um defeito no servidor responsável por gerenciar dados dos pneus e enviá-los para os sistemas gráficos de televisão e cronometragem. Este é apontado como o verdadeiro motivo para o acionamento da bandeira vermelha e a paralisação do TL1 – que só foi retomado com 14 minutos para o encerramento.
O piloto da Alfa Romeo, Valtteri Bottas, concordou com a atitude dos comissários em suspender temporariamente a prova a fim de corrigir os problemas de servidor. Segundo ele, “é muito complicado [dirigir], obviamente”.
“Depende da pista, mas quando há muito tráfego e 50% do grid está em uma volta rápida e a outra metade está em uma volta lenta, é um pouco cego. Então, acho que é uma questão de segurança. Acho que seria administrável [realizar sem que as equipes tivessem informações de posicionamento], mas há o fator de risco de alguém parar em um ponto cego e alguém sair [da pista] sem essa informação”, apontou o finlandês.
Yuki Tsunoda escapa da pista minutos antes da bandeira vermelha no TL1 do GP da Austrália (Foto: William West / AFP)
“Você está sempre contando com a equipe e o seu engenheiro para informá-lo sobre as margens [de tempo] e, de repente, eles não são capazes de informá-lo. Você pode se deparar com uma situação complicada como vimos”, disse o holandês, que ainda ressaltou que as características do circuito de Melbourne favorecem tanto a formação de tráfego, quanto o acontecimento de acidentes por conta dos pontos cegos.
O TL1 foi liderado por Max Verstappen com o tempo de 1min18s790. Atrás do taurino, com um inalcançável 1min18s790, ficou Lewis Hamilton. Sergio Pérez, que fez melhor volta de pneus médios, ficou na terceira posição, só 0s070 atrás de Hamilton.
O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do GP da Austrália de Fórmula 1 AO VIVO e EM TEMPO REAL. O fim de semana continua com o TL3, marcado para as 22h30 [de Brasília, GMT-3], da sexta-feira. Pouco depois, às 2h do sábado, a classificação, que o GP também acompanha com SEGUNDA TELA.
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