F1: Aston Martin foi surpreendida pelo "foguete" da Mercedes em Barcelona

Aston-Honda na F1 2026: Detalhes, impacto para RBR/Mercedes e o fator Alonso
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Max Verstappen pode ter sido o vencedor do GP da Espanha de Fórmula 1 mas, para muitos, a grande surpresa da passagem por Barcelona foi a forte performance da Mercedes, com pódio duplo de Lewis Hamilton e George Russell, após um início de fim de semana. E, segundo Lance Stroll, a Aston Martin foi pega de surpresa pelo “foguete” do time alemão após as atualizações.

Hamilton largou em quinto para terminar na segunda posição, enquanto Russell largou fora do top 10 para completar o pódio, terminando à frente de Sergio Pérez. O resultado da Mercedes, junto de um dia ruim da Aston Martin, com Stroll em sexto e Fernando Alonso em sétimo, permitiu que o time alemão assumisse a vice-liderança do Mundial de Construtores.

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Com o AMR23 sendo visto como o segundo melhor carro do grid este ano atrás apenas do RB19 da Red Bull, o time de Silverstone ficou surpreso ao se ver bem aquém do “foguete” das Flechas de Prata, com a Aston sofrendo também para bater a Ferrari.

“A Mercedes tinha um foguete”, disse o piloto canadense. “Não sei onde que eles encontraram esse ritmo. Esperávamos ser o carro mais rápido depois da Red Bull. Era o que esperávamos após as corridas do ano. Mas não tínhamos”.

“Tivemos muita degradação e estávamos sofrendo com nosso ritmo em comparação a Mercedes e Ferrari, enquanto a Red Bull estava em outro patamar”.

Apesar da remoção da chicane no último setor ter sido bem recebida pelos pilotos, a mudança tirou um setor de baixa velocidade e de grande aceleração, duas áreas de excelência do AMR23. Além disso, a curva final mais rápida aumenta a velocidade na reta principal, com a Aston entregando números mais baixos, com seu pacote que já provou ter arrasto em excesso nessas situações.

Mas Stroll acredita que a culpa pela queda de competitividade em comparação à Mercedes pode ser atribuída ao gerenciamento dos pneus: “Degradação. A Mercedes cuidou muito bem de seus pneus”.

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14, Lance Stroll, Aston Martin AMR23

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

“No começo do primeiro stint, quando estávamos em terceiro [após passar Hamilton na primeira volta e os problemas de Lando Norris], que eu estava mantendo confortavelmente a diferença que Carlos [Sainz] tinha na frente, e até abria para Lewis. Mas depois de umas cinco voltas, eu sentia os pneus perdendo rendimento e eles não tinham degradação”.

“Eles estavam apertando o ritmo. Mesmo olhando para a corrida de Russell, acho que eles puderam fazer isso a corrida toda. Eles pareciam ter um ótimo carro hoje”.

Um dos destaques da corrida da Aston Martin veio no final, com Alonso anunciando pelo rádio que não batalharia com Stroll pela sexta posição. O canadense reconhece o indicativo de que Alonso está jogando pela equipe.

“Éramos sexto e sétimo, estávamos pensando em terminar a corrida, nos pontos do Mundial de Construtores. Respeitamos um ao outro como companheiro de equipe e queremos pontuar o máximo possível pelo time”.

“Nestas situações, é péssimo ter um acidente por tão poucos pontos. É mais sobre terminar a corrida com o carro inteiro. Todo o pessoal que dá o seu melhor na fábrica merece isso”.

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