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F1 2026 deve ter botão de ultrapassagem 'estilo KERS' indo até 355km/h; entenda

A Fórmula 1 terá novas regras em 2026, a partir de quando a categoria terá regulamentos aerodinâmicos revisados e, principalmente, unidades de potência diferentes dos conjuntos motrizes atuais na elite do esporte a motor. Neste sentido, a F1 deve ter um ‘KERS de alta velocidade’ à disposição dos pilotos.O editor recomenda:f1 2026 deve ter botão de ultrapassagem 'estilo kers' indo até 355km/h; entendaEntenda como a F1 planeja devolver o protagonismo aos pilotos em 2026f1 2026 deve ter botão de ultrapassagem 'estilo kers' indo até 355km/h; entendaF1: Aston Martin faz oferta para contratar Newey, peça-chave da Red Bullf1 2026 deve ter botão de ultrapassagem 'estilo kers' indo até 355km/h; entendaF1: Ex-piloto defende demissão de Toto Wolff da Mercedes

A novidade vem após a revelação anterior de que o elemento do motor de combustão interna V6 de 1.6 litro turbo da unidade está sendo reduzido de 550-560kW para 400kW (535cv), e que a ‘potência elétrica’ saltará de 150kW para 350kW (470hp) para compensar — apesar da erradicação do MGU-H.

O fato é que o último rascunho dos regulamentos de conjunto motriz para 2026 foi revelado pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e apresenta algumas novas funcionalidades para o sistema híbrido.

Há muito tempo foi estabelecido que havia um desejo de ter algo como um push-to-pass (botão de ultrapassagem, em tradução livre) na unidade de potência, em vez de toda a energia ser distribuída ao longo de uma volta pelos próprios sistemas do ‘motor’.

No entanto, os detalhes desse sistema ainda não haviam sido formalmente anunciados e, embora essa última versão dos regulamentos não contemple tudo, o Artigo 5.4.8 estabelece parte da estrutura, conforme explica o Motorsport.com.

A primeira parte do Artigo 5.4.8 cria um caminho para a implantação de energia do sistema híbrido ERS-K (sistema de recuperação de energia da frenagem) até 345 km/h. A segunda parte abrange o que está sendo chamado pela FIA de “modo de substituição”, com o qual o piloto poderá usar potência adicional e ter impulso adicional até 355 km/h. Essa função proporcionará aspecto mais estratégico à distribuição de energia e exigirá que o piloto tome a decisão de usá-la ou não à medida em que ela fica disponível.

O conceito é semelhante ao KERS que a categoria máxima do automobilismo mundial teve entre 2009 e 2013, com os pilotos podendo usar essa cota de energia para atacar, defender ou utilizá-la para melhorar o tempo de volta.

Dada a maior dependência do aspecto híbrido a partir de 2026, os pilotos nem sempre poderão usar a função análoga ao KERS. E, se o fizerem, poderão correr o risco de se colocar em um déficit de energia em condições normais de implantação mais adiante na volta ou ao longo das voltas seguintes.

Disputar com outro piloto roda a roda será apenas um dos aspectos de como esse novo sistema será empregado pelos pilotos e seus engenheiros, pois eles procuram extrair o melhor do carro durante uma volta (ritmo de classificação), durante as batalhas por posição e ao longo de toda uma corrida de F1.

Os regulamentos de motores para 2026 atraíram o maior número de fabricantes para o grid desde 2008, com as atuais quatro fornecedoras de motores (Honda, Ferrari, Mercedes e Renault), às quais se juntarão a Audi e a Ford (via Red Bull Powertrains).

Além disso, conforme revelado pelo Motorsport.com em dezembro, a FIA também introduzirá novas regras de chassi em 2026 para tornar os carros entre 40 e 50 kg mais leves. Os carros serão mais curtos, com a distância entre eixos provavelmente reduzida para 3400 mm em relação ao máximo atual de 3600 mm. Os carros também serão mais estreitos em 10 cm, portanto, serão reduzidos de 2000 mm para 1900 mm.

Outra mudança radical em relação aos carros atuais será a adição de aerofólios móveis extras para ajudar a reduzir o arrasto nas retas, num movimento que vem sendo chamado de ‘aerodinâmica ativa’ na elite global do esporte a motor.

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