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Ex-presidente mostra preocupação com fase da Ferrari: “Não é crise de curto prazo”

ex-presidente mostra preocupação com fase da ferrari: “não é crise de curto prazo”

Poucas pessoas no mundo têm tanta identificação a uma equipe da Fórmula 1 quanto Luca di Montezemolo tem com a Ferrari. Ex-presidente da companhia, o italiano fez parte dos quadros ferraristas entre o fim dos anos 1970 e 2014, quando saiu de vez, em diferentes passagens. Apesar do tempo de ausência, ainda tem a voz ouvida pela experiência e ligação. E a opinião dele sobre o momento da Ferrari é de certo pessimismo.

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De acordo com Montezemolo, que era o presidente durante a formação do ‘Time dos Sonhos’ que terminou com cinco títulos seguidos nas mãos de Michael Schumacher, a Ferrari se encontra numa crise que não será de curta duração. Pelo contrário: está totalmente em modo de reconstrução.

Montezemolo falou sobre o assunto durante participação no programa de TV Piazzapulita, da rede italiana de TV La7. Foi questionado, na ocasião, com uma pergunta direta: por que a Ferrari não ganha?

“Colocou uma faca na minha ferida”, brincou. “A Ferrari, junto da minha família, é a coisa mais importante na minha vida. Estive lá por 25 anos, divididos em dois períodos. É uma situação dura para mim: sinto muito vê-los assim”, disse.

ex-presidente mostra preocupação com fase da ferrari: “não é crise de curto prazo”

O GP da Austrália durou apenas três curvas para Charles Leclerc (Foto: AFP)

“Não creio que seja uma crise de curto prazo. É uma questão de reconstrução em que precisamos juntar os melhores técnicos”, opinou.

“Eu juntei [Jean] Todt, [Stefano] Domenicali, [Rory] Byrne, [Ross] Brawn e, claro, [Michael] Schumacher. A crise era profunda, mas uma equipe foi montada. Até mesmo contratar gente técnica de outras nacionalidades, que estejam no mercado, seria necessário para trazer uma cultura à companhia em setores onde há a necessidade”, apontou.

Além disso, Montezemolo fez uma crítica à pompa que a Ferrari impôs no evento de lançamento do carro, em fevereiro, quando abriu Fiorano a um pequeno público e muitas câmeras. “Achei as declarações triunfalistas da apresentação um erro. Esperava um carro em evolução com relação ao ano passado”, finalizou.

Em 2023, a Ferrari vive os primeiros passos sob a chefia de Frédéric Vasseur, que assumiu o lugar que pertencia a Mattia Binotto até dezembro do ano passado. Após três corridas e dois abandonos, a Ferrari soma apenas 26 pontos no Mundial de Construtores e se vê com menos da metade da pontuação das rivais Aston Martin e Mercedes. Mesmo assim, a equipe vê força no carro para reagir.

A Fórmula 1 faz um recesso forçado de quatro semanas, por conta do cancelamento do GP da China, e retoma a temporada 2023 entre os dias 28 e 30 de abril, com o GP do Azerbaijão, nas ruas de Baku.

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