Karun Chandhok teme que a recente debandada de profissionais da Alpine signifique que a equipe tome o mesmo rumo da Toyota, que saiu da Fórmula 1 em 2009. Hoje comentarista da Sky Sports e ex-piloto da categoria, o indiano fez uma análise sobre o momento do time francês na temporada e enxerga similaridades com a montadora japonesa.
“A realidade é que a Alpine é a sexta melhor equipe do grid, porém, a terceira maior marca global no mercado automotivo. Seus resultados não são bons o suficiente. A mesma coisa aconteceu com a Toyota, afinal. Estão seguindo um caminho onde podem jogar a toalha na F1 ou um caminho corporativo que não vai funcionar”, falou ao site CRASH.net.
A Alpine passa por uma grande reformulação que culminou com as saídas de de Otmar Szafnauer, Alan Permane e Pat Fry, que foi ser diretor-técnico na Williams. Karun aponta que muitos dirigentes da equipe de Enstone estão na divisão de carros de passeio da marca, o que explica a falta de rumo e de comando em 2023.
A Alpine ganhou fôlego com pódio de Ocon em Mônaco (Foto: AFP)
“Três grandes figuras partiram, simultaneamente. Para mim, demitiram pessoas importantes no aspecto operacional e de pista da Alpine, então, já dá para ter ideia do que são e onde estão os problemas. Desta forma, é improvável que a equipe melhore sua posição atual no campeonato”, completou Chandhok.
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O indiano teve vida curta na categoria, com apenas 11 largadas entre 2010 e 2011. A Toyota, por sua vez, disputou oito temporadas na F1, de 2002 a 2009, com 139 participações e um quarto lugar nos Construtores em 2005 como melhor resultado. A Alpine ocupa o sexto lugar em 2023 com apenas 57 pontos conquistados.
A Fórmula 1 entrou de férias e retorna somente no fim de agosto, entre os dias 25 e 27, com o GP da Holanda, em Zandvoort, 12ª etapa da temporada 2023. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.
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