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Bagnaia é irretocável em Portugal e começa defesa do título da MotoGP com pé direito

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A maldição do #1 existe, mas, ao menos no GP de Portugal de MotoGP, não apareceu para assombrar Francesco Bagnaia. Confirmando as previsões que o apontavam como favorito ao título, o italiano foi impecável em Portimão e raspou o tacho para garantir os 37 pontos disponíveis neste fim de semana — 12 da corrida sprint e 25 da prova tradicional.

Já não é de hoje que a Ducati figura como a melhor moto da MotoGP, mas, depois de colocar fim a um jejum de 15 anos sem títulos, a marca de Bolonha enfim ratificou a enorme qualidade da Desmosedici. Além disso, entrou em Pecco um piloto pronto para se impor e despachar a concorrência.

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Francesco Bagnaia começou o ano com o pé direito (Foto: Ducati)

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Na estreia do novo formato da MotoGP, que agora é disputada com rodadas duplas, Francesco soube ser estratégico nas duas disputas, preservando o equipamento na primeira metade da corrida para, depois, ir ao ataque. O italiano só não conseguiu a pole, que ficou na mão de Marc Márquez — que tirou proveito do vácuo oferecido por Enea Bastianini.

Com as duas vitórias, Bagnaia somou todos os 37 pontos disponíveis no fim de semana e lidera o campeonato com 12 de margem para Maverick Viñales, que aparece em segundo na tabela de classificação do Mundial de Pilotos. Além disso, a Ducati comanda os Mundiais de Construtores e Equipes.

O início de temporada de Pecco é, por sinal, bastante superior aquele do ano passado. Em 2022, o então #63 caiu no GP do Catar e saiu com o placar zerado. A Ducati, porém, liderava o Mundial de Construtores, já que Enea Bastianini venceu com a moto da Gresini em Lusail. No Mundial de Equipes, a casa de Bolonha nem aparecia, já que Jack Miller tampouco completou a disputa.

“Digamos que no ano passado começamos com alguns problemas na moto. Só quando todos nos reunimos que conseguimos resolver muitos deles. O grupo de trabalho certamente faz muita diferença e nós devemos sempre acreditar”, disse Bagnaia à emissora italiana Sky Sport. “Este ano, começamos da maneira oposta: gosto mais da moto e ela se adapta melhor ao meu estilo de pilotagem. Perdemos um pouco de velocidade máxima, mas, na minha opinião, ganhamos muito em termos de dirigibilidade, o que vai nos dar uma excelente mão”, seguiu.

Pecco explicou que cuidou do ritmo, mesmo pressionado por Viñales, para evitar desgastar excessivamente os pneus.

“Eu estava um pouco no limite com o pneu dianteiro e, no fim, também com o traseiro, mas, no fim das contas, são os mesmos pneus do ano passado, quando rodamos 0s7 ou 0s8 mais lentos, então sabíamos que era muito importante controlar e não gastá-los da mesma forma”, observou. “Maverick estava atrás, mas eu sabia que se eu continuasse naquele ritmo, melhorando um pouco por vez, seria uma carta na manga. Correu bem, pois foi exatamente assim. Estou extremamente feliz, porque não esperava começar desta forma. Ser bem sucedido me deixa muito contente, porque é uma situação totalmente oposta ao ano passado”, frisou.

O italiano completou acrescentando Portugal é uma pista particular, já que foi onde a MotoGP fez o último teste da pré-temporada, mas se mostrou confiante também para a prova em Termas de Río Hondo no próximo fim de semana.

“Quando me sinto confortável com a moto e tudo funciona do jeito certo, é mais fácil ir nesta direção. Nós trabalhamos muito para corrigir os meus erros, mas este fim de semana é um pouco especial, porque aqui também fizemos o teste”, comentou. “Agora vamos para a Argentina, uma pista que não é muito simples para nós, mas tenho certeza que o potencial é muito alto. Estamos em um nível muito bom e temos sempre de trabalhar assim”, salientou.

Favorita ao título, a Ducati fez uma bela largada na defesa do título, mas também sofreu um baque importante: vítima de uma queda de Luca Marini, Bastianini fraturou o ombro direito na corrida sprint e não poderá comparecer ao GP da Argentina.

Apesar do desfalque, a GP23 mostrou ser uma moto pronta para o combate. Mesmo com a Aprilia e KTM se mostrando mais competitivas do que o originalmente imaginado.

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