Uma das configurações mais acessível do SUV compacto, a versão Sport se destaca pelo acabamento e pela boa lista de equipamentos
Foto: Divulgação
Lançado no Brasil em 2015, o Jeep Renegade foi um dos primeiros representantes da nova leva de SUVs compactos, que chegou por aqui para combater os veteranos e líderes Ford EcoSport e Renault Duster. E até hoje o utilitário compacto segue encantando o público.
O segredo do sucesso do Renegade está na sua fórmula bem acertada. Da sua posição de dirigir elevada ao para-brisa quase vertical, passando pelo ângulo de ataque de 28°, é um dos SUVs compactos que oferece a experiência mais próxima de dirigir um 4×4 “raiz”, mas sem deixar de lado a comodidade e o conforto em rodagem dos utilitários esportivos. Mesmo na versão Sport, que com preço de tabela de R$ 89.990 é a segunda mais acessível da linha (perde apenas para a versão STD, de R$ 79.290).
Disponível apenas com o motor 1.8 de 135/139 cv (gasolina/etanol), câmbio automático de seis marchas e tração dianteira, o Renegade Sport fica posicionado pouco acima de concorrentes como o Nissan Kicks 1.6 S CVT (R$ 85.990) e Hyundai Creta 1.6 AT Smart (R$ 86.490).
O SUV compacto da Jeep oferece um pacote de equipamentos de série muito semelhante ao da concorrência, trazendo itens como alarme, controles eletrônicos de tração e estabilidade, assistente de partida em rampas, controlador automático de velocidade de cruzeiro, rodas de liga leve de 17″ com monitor de pressão de pneus e sistema multimídia com tela de 5″.
No geral, a experiência de rodar com um dos Renegade “de entrada” é a mesma das versões mais caras do modelo. O acabamento da cabine segue o mesmo padrão de qualidade, com materiais macios ao toque e variação de texturas nos plásticos, embora o espaço interno — semelhante ao de um hatch compacto — favoreça mais os ocupantes dos assentos dianteiros que os do banco traseiro.
E da mesma maneira que nos outros Renegade flex, o calcanhar de aquiles do Sport está no motor 1.8, que mesmo com o uso da função Sport — que altera o tempo de resposta do acelerador e atrasa as trocas de marcha do câmbio automático — sofre para carregar os mais de 1.500 kg do modelo. Para extrair o melhor desempenho do propulsor, é necessário andar o tempo todo com o pé embaixo. O resultado disso é o alto consumo de combustível, com médias de 6,9 km/l (cidade) e 8,6 km/l (estrada), quando abastecido com etanol.
FICHA TÉCNICA
Jeep Renegade Limited 1.8 Flex
Preço básico: R$ 89.990
Carro avaliado: R$ 105.990
Motor: 4 cilindros em linha 1.8, 16V
Cilindrada: 1747 cm³
Combustível: flex
Potência: 135 (g) e 139 (e) cv a 5.750 rpm
Torque: 18,76 (g) e 19,27 (e) kgfm a 3.750 rpm
Câmbio: automático sequencial, seis marchas
Direção: elétrica
Suspensões: MacPherson (d/t)
Freios: disco ventilado (d) e disco sólido (t)
Tração: dianteira
Dimensões: 4,232 m (c), 1,805 m (l), 1,714 m (a)
Entre-eixos: 2,570 m
Pneus: 235/45 R19
Porta-malas: 320 litros
Tanque: 60 litros
Peso: 1.527 kg
0-100 km/h: 12s8 (g) e 11s8 (e)
Velocidade máxima: 176 km/h (g) e 178 km/h (e)
Consumo cidade: 10 km/l (g) e 6,9 km/l (e)
Consumo estrada: 12 km/l (g) e 8,6 km/l (e)
Nota do Inmetro: C
Emissão de CO²: 124 g/km
Classificação na categoria: D(Utilitário Esportivo Compacto)
AVALIAÇÃO | |
Motor | 3 |
Câmbio | 4 |
Desempenho | 2 |
Consumo | 2 |
Segurança | 4 |
Equipamentos | 4 |
Multimídia | 4 |
Conforto | 3.5 |
Porta-malas | 3 |
Prazer ao dirigir | 3.5 |
RESUMO
O desempenho continua sendo o calcanhar de Aquiles na linha 2020 do Renegade Flex |
3.3
OVERALL SCORE |