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A pensar no mercado europeu: Jeep Avenger100% elétrico chega em junho e já o conduzimos

Com a chegada a Portugal anunciada para a segunda quinzena de junho, o Jeep Avenger, o primeiro 100% elétrico da marca, reforça a aposta da casa norte-americana no segmento B-SUV, com um modelo cheio de estilo e divertido de conduzir.

Primeiro modelo da marca americana desenhado e produzido na Europa, o Avenger é o arranque de uma nova fase de eletrificação da Jeep no Velho Continente, que vai levar a marcar a lançar até 2025, um total de quatro novos veículos totalmente elétricos.

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Depois do lançamento da versão First Edition que marcou o início da comercialização em Portugal, com as primeiras 250 unidades a serem vendidas num ápice, o interesse por este modelo totalmente elétrico centra-se agora nas restantes versões da gama que vão chegar em breve ao mercado nacional com um preço que arranca €39 700 euros.

Fazendo uso da já conhecida plataforma e-CMP2 para veículos elétricos da Stellantis, na qual a Jeep garante ter alterado a seu gosto cerca de 60% dos seus componentes, o Avenger apresenta uma imagem compacta fruto dos apenas 4,08 m de comprimento, 1,78 m de largura e 1,53 m de altura.

Equipado com um motor elétrico M3 de segunda geração, de 400 Volts, a primeira unidade de potência lançada pela eMotors, que debita uma potência de 156 cv e 260 Nm de binário máximo. A bateria de 54 kWh capacidades que consiste em 17 módulos e 102 células de iões de lítio, está localizada debaixo dos bancos dianteiros e traseiros e do túnel central, com impacto praticamente nulo no habitáculo do veículo, e garante uma autonomia de 400 km, e até 550 km em ciclo urbano.

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O carregador de bordo oferecido de série permite potências de carregamento até 100 kW em corrente contínua, repondo entre 20 e 80% da carga em 24 minutos em carregamento rápido. Já no caso de recorrer a uma tomada de até 11 kW de corrente alternada, repõem 100% da capacidade da bateria em cinco horas e meia.

A uma imagem jovem e moderna, o Avenger junta um coeficiente de arrasto de apenas 0,33, bem como uma a altura ao solo de 200 mm, com a zona inferior da carroçaria reforçada e plana, para algumas aventuras fora de estrada, a que se junta vãos dianteiro e traseiro especialmente curtos, 20° de ângulo de entrada e 32° de saída, e um peso total que não ultrapassa 1 500 kg.

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Ao abrir a porta do Avenger é fácil perceber que estamos perante um modelo de linhas simples com uma qualidade de construção sólida, apesar da utilização de muitos plásticos, e com muita tecnologia que é materializada em dois ecrãs digitais, um para o painel de instrumentos, disponível em duas variantes, de 7 e 10,25’’, e outro para o sistema de infoentretenimento, U Connect, com 10,25’’ concebido para proporcionar uma experiência de utilização semelhante à de um smartphone, com projeção Android Auto e Apple CarPlay sem fios, função “mix&match” para construir a sua própria interface (até 5 páginas, até 12 widgets por página), navegação incorporada TomTom com reconhecimento de voz natural melhorado e atualizações “over-the-air”.

O espaço disponibilizado para quatro adultos é generoso, fruto de uma distância entre eixos que chega aos 2,56 m, e a posição de condução bastante agradável, não só pelo conforto e pela altura, como pela facilidade com que temos acesso aso principais comandos quer do ecrã tátil, como dos botões físicos que se apresentam dispostos em três níveis da consola central, com destaque para a terceira linha destinada aos sentidos de marcha.

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Para além disso, o Avenger conta com alguns detalhes específicos de modelos Premium, como é o caso de acionamento elétrico e abertura sem mãos da porta da bagageira que é oferecido de série nas versões Altitude e Summit. O banco do condutor tem regulação elétrica e função de massagem sendo revestido a pele, a iluminação ambiente é multicolorida e está igualmente disponível um tejadilho panorâmico.

No interior encontramos vários locais para guardar objetos e agradou uma bandeja colocada junto à consola central, que é bastante prática para colocar os telemóveis e um espaço de arrumação com 34 litros que aproveita a ausência da tradicional caixa de velocidades, a que se junta uma bagageira com uma capacidade que pode variar entre os 355 e 1 250 litros de carga, onde se destaca um pequeno alçapão que permite guardar os cabos de carregamento.

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Ao volante foi fácil perceber que o Avenger apresenta uma posição de condução fácil com uma direção que revelou ser leve e de rápida resposta às solicitações, nomeadamente no modo de condução Normal apresenta uma potência e binário limitados a 109 cv e um binário de 220 Nm, algo que não identificamos como limitação para responder a uma condução em estradas mais sinuosas.

Já no modo Eco, a potência é limitada a 81 cv e o binário a 180 Nm, o que se mostrou mais do que suficiente para circular no centro de Lisboa e em particular na movimentada 2.ª circular.

No entanto foi no modo Sport, em autoestrada, que tiramos todo o partido dos 156 cv de potência e 260 Nm de binário, altura em que percebemos que a direção fica ligeiramente mais pesada e respondendo de forma mais solícita quando pressionamos de forma vigorosa o acelerador, não comprometendo o desempenho dinâmico e o conforto, mesmo em estradas mais sinuosas nos cerca de 200 km que tivemos oportunidade de realizar neste primeiro contacto com o Avenger entre Lisboa e Santa Cruz.

Já em pisos de terra, o pequeno SUV 100% elétrico da Jeep, mostrou desenvoltura, beneficiando de tecnologias conhecidas da marca norte-americana, como o Selec-Terrain ou Hill Descent Control, apesar de estar apenas dotado de tração dianteira. Além disso, os modos de condução, Areia, Lama e Neve, prometem ajudar o condutor em situações mais extremas, apesar de no primeiro contacto que tivemos com o Avenger apenas termos testado o modo areia num pequeno troço.

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O Avenger integra ainda sistemas de segurança de nova geração, tais como a Travagem de Emergência Autónoma, o Reconhecimento de Sinais de Trânsito e a Assistência à Manutenção na Faixa de Rodagem.

Já em matéria de consumos, o pequeno modelo 100% elétrico revelou-se bastante económico, já que neste primeiro contacto conseguimos uma média de 14,1 kWh/100 km, o que ficou abaixo do valor anunciado pela Jeep de 15,4 kWh/100. Apesar de termos cumprindo sempre as velocidades legalmente impostas, não deixamos e usufruir do ar condicionado nem de uma condução mais divertida, sempre que o piso o permitia.

O novo Jeep Avenger está disponível em três versões níveis de equipamento: o nível de entrada Longitude oferece um ecrã de 10,25” para  o sistema de infoentretenimento jantes de liga leve de 16’’e sensores de estacionamento traseiro. De série é oferecido o “Select Terrain” e o “Hill Descent Control. Além disso, também integra sistemas de segurança de nova geração, tais como a Travagem de Emergência Autónoma, o Reconhecimento de Sinais de Trânsito e a Assistência à Manutenção na Faixa de Rodagem, com um preço que arranca nos €39 700.

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Já a versão Altitude oferece mais tecnologia e exclusividade, com bancos Premium que combinam com o painel de instrumentos e detalhes interiores prateados, painel digital de 10,25’’ e porta da bagageira elétrica mãos-livres, com um preço que começa nos €41 700.

O nível Summit é o topo de gama e inclui: faróis e farolins traseiros full LED, luz ambiente multicor, condução autónoma de nível 2, sensores de estacionamento de 360 graus e câmara traseira com visão do tipo drone e tem um preço de €43 700.

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