A confirmação da parceria entre Aston Martin e Honda, pelo fornecimento dos motores japoneses a partir de 2026, foi um movimento necessário para que a equipe possa brigar pelo título mundial da Fórmula 1 no futuro. A afirmação é do CEO da equipe britânica, Martin Whitmarsh, que fez questão de agradecer à Mercedes pelos anos de acordo, mas destacou que não seria possível buscar o campeonato em conjunto com os alemães.
“Se você quer ser a [equipe] número um, você precisa bater a Mercedes também”, ressaltou. “E bater uma organização tão forte é muito difícil quando você depende deles na propriedade intelectual e nos componentes do equipamento”, admitiu.
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A Honda será a nova fornecedora da Aston Martin a partir de 2026 (Foto: F1)
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“Nós conseguimos alcançar bons resultados com um orçamento modesto, mas, agora, a situação mudou”, destacou. “Nós queremos vencer, e as regras de 2026 requerem não apenas a total integração física de peças e componentes, mas também do nível operacional”, frisou.
“É impossível vencer sem esse nível total de cooperação, que é o motivo de termos tomado essa decisão”, prosseguiu. “E estamos maravilhados por termos uma parceira tão fantástica quanto a Honda”, finalizou.
Atualmente, além da equipe britânica, Williams e McLaren também utilizam motores Mercedes. Alfa Romeo e Haas correm com unidades da Ferrari, enquanto Red Bull e AlphaTauri ainda possuem o equipamento da Honda — chancelado como Red Bull Powertrains. Por fim, a Alpine é a única impulsionada pela Renault.
Após o cancelamento do GP da Emília-Romanha, a Fórmula 1 se prepara para retomar a temporada no próximo fim de semana, com a disputa do GP de Mônaco programada para as 10h (de Brasília) de domingo (28).
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