Quando falamos em “dores”, pensamos em algo geralmente ruim, desconfortável. Mas existe uma forma de uma dor se tornar ainda pior: a possibilidade de melhora. E foi exatamente essa a experiência da Ferrari e de Charles Leclerc ao longo da temporada 2022 da Fórmula 1.
Leclerc viu chance de título evaporar aos poucos (Foto: Ferrari)
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Mas nem o número alto de pole positions (12 em uma temporada de 22 provas), foi suficiente para mascarar os problemas da equipe de Maranello. Foram apenas quatro vitórias ao longo do ano. Duas delas ainda no início da temporada, contando com problemas de Max Verstappen e seu carro da Red Bull.
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Tudo começou na Espanha, quando uma falha no turbo prejudicou Leclerc e o impediu da vitória. Em seguida, a Ferrari fez uma estratégia errada em Mônaco e entregou a corrida do monegasco nas mãos de Sergio Pérez. Em Baku, foi uma falha no motor, que gerou uma punição para a prova do Canadá.
Dentre todos esses problemas, talvez a oportunidade perdida mais dolorida para Charles Leclerc foi o GP da França. O piloto errou e bateu enquanto liderava a prova. Gritos de frustração foram ouvidos no rádio. As chances de tentar brigar pelo campeonato estavam por um fio.
Em Silverstone, onde Carlos Sainz garantiu uma vitória para a equipe, Leclerc saiu prejudicado por uma estratégia errada. O mesmo se repetiu na Hungria. A esperança, que já havia diminuído drasticamente, foi totalmente derrubada no GP do Japão, onde Verstappen se consagrou bicampeão mundial.
Apesar dos problemas, a Ferrari conseguiu mostrar que pode fazer um carro rápido e competitivo. Leclerc, que cometeu o erro na França, se mostrou mais maduro. Resta agora a escuderia encontrar a harmonia perfeita entre estratégia, piloto e equipamento para tentar retomar seu lugar no topo da F1.
O post As “dores” da Ferrari e de Leclerc em 2022 apareceu primeiro em Racing Online.