Pedro Acosta foi um dos grandes destaques do GP do Catar de domingo (10). Único estreante da MotoGP em 2024, o espanhol afirmou que viveu “um sonho por 15 voltas” e destacou que não tinha nada de ruim a dizer sobre a prova em Lusail.
Dono de dois títulos mundiais — um na Moto3 e um na Moto2 —, Acosta debutou com a Tech3 neste fim de semana e foi um dos destaques da corrida. Oitavo no grid, o #31 escalou o pelotão e chegou a assumir a quarta colocação após passar Marc Márquez, mas sofreu com o desgaste de pneus e desceu para o nono posto.
“Estou super feliz. Não tenho nada de ruim a dizer hoje, pois vivi um sonho por 15 voltas”, disse Acosta ao site da MotoGP. “Precisamos ficar felizes”, defendeu.
“É verdade que, no fim da corrida, sofremos com os pneus, mas, por 15 voltas, fiz tudo que sabia como fazer”, avaliou. “Eu talvez eu prefira 15 voltas assim, com os melhores pilotos do mundo, do que estar no top-9 por nada. Acho que aprendemos muito hoje”, seguiu.
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Apesar do desgaste dos pneus, Acosta foi a segunda melhor KTM do dia, já que Jack Miller caiu ainda no início da disputa e, ainda que tenha voltado à pista, não passou da 21ª colocação, enquanto Augusto Fernández teve uma atuação apagada e foi 17º. Brad Binder, por outro lado, recebeu a bandeirada em segundo, 1s329 atrás de Francesco Bagnaia, o vencedor.
“Vi o que os grandões estavam fazendo e como eles estavam controlando”, contou. “Vi como era com a turbulência e como eles levantavam a moto para poupar os pneus”, relatou.
“Aprendi muitas coisas hoje. Talvez amanhã eu esteja um pouco mais insatisfeito, mas hoje foi uma corrida super boa”, encerrou.
A MotoGP volta a acelerar entre os dias 22 e 24 de março, em Portimão, em Portugal, com a segunda etapa do campeonato de 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
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