À procura da glória na BMW: Scott Redding e um 2022 discreto
Mas desde a chegada à BMW os resultados do britânico nunca se equipararam ao que tinha feito em 2020 e 2021 na Panigale V4 R. Esta nova fase menos boa da carreira segue-se às derradeiras temporadas na MotoGP, onde nunca conseguiu ter o desempenho que queria. Acabou por se mudar para o Campeonato Britânico de Superbike, onde foi campeão em 2019 numa Ducati, abrindo assim as portas do WSBK, e logo para a equipa de fábrica, onde rendeu o na altura vice-campeão Álvaro Bautista, que se mudara para a Honda.
Na Ducati de fábrica vimos um dos melhores Redding de sempre, batalhando pelo título e ganhou doze corridas em dois anos, conseguindo um total de 37 pódios no WSBK. A mudança para a BMW chegou como uma surpresa, com a construtora a apostar na experiência de Redding para tentar voltar ao topo dos topos..mas a aposta saiu, para já, furada.
Três pódios apenas em 2022 comprovam a quebra de rendimento de Redding, que foi ainda assim o melhor piloto numa M1000RR, acabando em oitavo com 204 pontos, bem mais que o segundo melhor BMW, Loris Baz (12.º com 125 pontos).
2022 foi para Redding o pior ano desde a saída da classe rainha. Em 2023, com um ano de experiência no WSBK e na BMW, tentará de novo atingir o nível que o fez somar quatro dezenas de pódios nos últimos três anos no WSBK.