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A difícil parte final de época de Aleix Espargaró revisitada pelo seu chefe de mecânicos

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A difícil parte final de época de Aleix Espargaró revisitada pelo seu chefe de mecânicos

Aleix Espargaró protagonizou a sua melhor temporada de sempre no MotoGP, assim como da Aprilia, conquistando o quarto lugar final no Mundial de construtores e o seu primeiro triunfo. A luta pelo título chegou a parecer possível, mas a verdade é que acabou por ficar afastado com uma quebra de resultados na segunda parte da época – agora revisitada pelo seu chefe de mecânicos, Antonio Jimenez.

O técnico disse ao canal de YouTube PecinoGP que o começo foi forte até ao erro do #41 no GP da Catalunha: ‘Tivemos uma primeira parte muito boa, aproveitando os erros dos outros. Nós estivemos super bem. Houve um pequeno impasse ao estarmos numa progressão incrível – em que íamos conseguir o nosso quinto pódio consecutivo com um segundo lugar que nunca tínhamos feito em Montmeló. O Aleix teve um lapso aí, perdemos o segundo lugar, perdemos muitos pontos. E isto foi um golpe duro porque o Aleix é uma pessoa que cai e se levanta muito rapidamente, mas foi muito duro para ele’.

Segundo Jimenez, Espargaró reagiu bem e rapidamente ao contratempo: ‘O Aleix recuperou e foi incrível. Em Sachsenring voltámos a estar na primeira fila […]. Depois tivemos um problema porque houve muito calor e sofreu um pouco com o calor que vinha da moto. Fez uma boa corrida, mas acabou em sexto. Depois fomos a Assen e o que ele fez foi incrível. Fomos de férias com um aroma muito bom na boca’.

A prestação nos Países Baixos deixou a Aprilia convicta de que lutar pelo título era possível e o rendimento de Espargaró na primeira prova pós-interregno só o reforçou… até à queda no quarto treino livre, como explicou o chefe de mecânicos: ‘Quando voltámos em Silverstone o Aleix não estava igual – estava ainda mais forte. O que acontece é que estava tão forte e tão confiante […] que era impossível não ganhar a corrida. No FP4, quando fizemos a configuração de corrida da moto, disse-lhe: «Vai do menos para mais porque é a primeira vez que sais com o pneu duro, embora saias com o pneu na temperatura». Na primeira volta ele ia muito rápido e na segunda vinha com tempos que estavam a melhorar segundo a segundo. […]. E na curva 12 acelerou muito decisivamente e caiu’.

Em Silverstone, mesmo lesionado, o espanhol acabou em nono a cerca de três segundos do topo, dando sequência com um sexto lugar em Misano e um regresso aos pódios em Aragão que dava esperanças de uma boa reta final. Porém, conforme recordou Jiménez, a primeira ronda fora da Europa no Japão não correu nada bem devido a um erro humano: ‘No Japão o Aleix tinha ritmo de top cinco, mas seguramente de fazer pódio – vendo a corrida creio que o pódio não era impossível. […]. Tudo estava previsto para ser um ótimo fim de semana, distanciar-se dos de trás e aproximar-se dos primeiros do Mundial. Aí houve um problema, que foi um erro humano que pode acontecer, que foi uma confusão entre duas pessoas: quando chegas à grelha é preciso mandar um mapeamento e ao clicar no botão, clicaram no botão errado. Foi uma confusão entre dois engenheiros. O Aleix saiu e tinha a moto configurada numa versão sem potência. Teve de parar, recolher a outra moto que não tinha o mesmo pneu traseiro e não era a moto que tinha escolhido. Perdeu oito segundos logo na primeira volta, portanto foi a única corrida que o Aleix acabou e não pontuou. Foi muito duro, foi muito difícil de recuperar o Aleix nesse momento’.

Seguiram-se mais dificuldades na Tailândia com o pneu diferente fornecido pela Michelin, mas a chuva deixou Espargaró bem posicionado até um incidente com Brad Binder (Red Bull KTM) que motivou uma penalização Long Lap. Os objetivos ambiciosos estavam traçados, mas na Austrália o #41 teve problemas de pneus na fase final e acabou numa posição recuada apesar do bom rendimento: ‘Depois de Phillip Island, estava super dececionado, com a moral super baixa’, recordou Jiménez.

A ideia era reagir em Sepang depois de um rendimento forte nos testes de inverno em fevereiro, mas acabou por ser uma ronda árdua – tornando indispensável um resultado forte em Valência para manter o top três do campeonato de pilotos. O chefe de mecânicos de Espargaró confidenciou: ‘A Malásia foi a maior deceção de toda a temporada porque pensávamos que a moto estaria bem e a moto esteve muito mal’.

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