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'Não estava nos planos da Suzuki ficar no MotoGP; se não fosse o título do Joan Mir em 2020...' - David Dumain

'não estava nos planos da suzuki ficar no motogp; se não fosse o título do joan mir em 2020...' - david dumain

‘Não estava nos planos da Suzuki ficar no MotoGP; se não fosse o título do Joan Mir em 2020…’ – David Dumain

A Suzuki regressou ao MotoGP em 2015, mas esse regresso não durou uma década. A fabricante japonesa assinara um contrato em 2021 que lhe permitiu continuar a correr ao mais alto nível, mas em maio surgiram os primeiros rumores acerca do abandono. O rumor tornou-se informação oficial e recentemente a marca anunciou também que a sua página oficial desportiva e os perfis oficiais das redes sociais seriam apagadas.

Olhando para a temporada e analisando-a de diferentes perspetivas, David Dumain não esqueceu a Suzuki e deu especial destaque ao adeus da GSX-RR da grelha de motos que compuseram o MotoGP.

‘A história da Suzuki é uma confusão! Mas é preciso olhar para ela com um pouco de perspetiva. Sei que se o Joan Mir não tivesse ganho o título em 2020, a Suzuki ter-se-ia retirado mais cedo. Não estava nos planos da Suzuki ficar no MotoGP. Como em todas as empresas, há pessoas que assinam contratos, […]. Na alta gestão da Suzuki, o plano não era ficar no MotoGP’, começou por dizer o jornalista francês que afirmou ainda que a penalização por quebrar o contrato com a Dorna não tem o mesmo peso financeiro face aos investimentos efetuados em outra área:

– Há certamente pessoas na Suzuki que pensaram que poderiam salvar o dia assinando de novo um contrato, mas para a direção de um fabricante isto é a gota d’água. Quando o contrato teve de ser quebrado, eles não olharam com os olhos. Trata-se de algumas dezenas de milhões de euros em comparação com os milhares de milhões de euros que a Suzuki investiu numa fábrica de baterias na Índia.

Em declarações ao franceracing.fr, Dumain classifica este abandono da Suzuki como um erro de gestão: ‘O MotoGP não é muito importante para a estratégia global da Suzuki. Continua a ser um erro na minha opinião, porque a montra desportiva é importante para uma marca que fabrica veículos. A categoria principal do motociclismo tem muito impacto nos países emergentes onde a Suzuki decidiu estabelecer as suas prioridades. De facto, durante muito tempo tiveram o enorme logótipo da Suzuki na carenagem. Isto tem-lhes permitido vender muitas motos pequenas. O MotoGP é um construtor de imagem, e a Suzuki precisa disso. Foi um projeto muito bom que algumas pessoas na Suzuki pensaram que seria salvo, assinando um novo contrato com a Dorna e através da contratação do Livio Suppo. Infelizmente, a determinação dos patrões da Suzuki foi mais forte.’

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