O Jeep Compass é um carro de sucesso e um usado desejado, principalmente nas versões a diesel. Mas, antes da compra, é importante atentar a alguns detalhes
Não há dúvidas de que o Jeep Compass seduziu os brasileiros, e prova disso é que ele é um enorme sucesso de vendas, que grada tanto pela beleza quanto pelo bom acabamento, pelo porte e pela versatilidade. Ele chegou com motores 2.0, tanto flex quanto a diesel, associados aos câmbios automáticos de seis e nove marchas, respectivamente. Na linha 2022, estreou o novo 1.3 16V turboflex, mas o dois-litros a diesel foi mantido, agora renomeado como TD350 (leia aqui a avaliação).
São 170 cv e 35,7 kgfm de torque, mas quem deseja uma versão mais preparada para o fora-de-estrada deve escolher a Trailhawk, que se destaca pelas suspensões com maior distância do solo, além de ganchos para reboque na dianteira e na traseira, proteções inferiores no motor, câmbio e tanque de combustível e, ainda, pelo exclusivo modo de condução “Rock”. Assim como nas demais versões a diesel, há bloqueio eletrônico do diferencial, reduzida e assistente para descidas.
Galeria: Jeep Compass (interior)
Jeep Compass
“Ando por estradas de terra e o Compass me encheu os olhos pela combinação de altura elevada, motor a diesel e tração 4×4”, conta Matheus Henrique Marçal de Costa. Já para Aldo Magalhães, outro proprietário, o Jeep “é um carro econômico e que permite viajar com conforto”.
Outra falha pode ocorrer na junta da tampa de válvulas do motor. De acordo com o profissional, na hora da troca é necessário desmontar toda a parte de correia e comandos de válvulas. Já o turbocompressor, as suspensões e a tração não geram inconvenientes, mas é preciso dar atenção ao câmbio… “O óleo da transmissão passa por um resfriador, que também circula água. Devido a uma irregularidade, o líquido pode invadir o interior da caixa automática, interferindo nos componentes eletrônicos e até a enferrujando. O custo de reparo é de R$ 20 mil. Por isso, recomendamos substituir o lubrificante preventivamente a cada 80.000 quilômetros”, explica Santos.
Apesar dos elogios dos donos, claro que o SUV não está livre de críticas. “Ele poderia ter mais potência, além dos pneus serem barulhentos demais”, reclama Magalhães. Já Costa critica o acabamento do painel e a qualidade dos botões do ar-condicionado e do volume do rádio.
Jeep Compass Trailhawk 2018
R$ 157.712
Motor: quatro cilindros em linha 2.0, 16V, turbo, injeção direta
Cilindrada: 1956 cm3
Combustível: diesel
Potência: 170 cv a 3.750 rpm
Torque: 35,7 kgfm a 1.750 rpm
Câmbio: automático sequencial, nove marchas
Direção: elétrica
Suspensões: MacPherson (d) e multilink (t)
Freios: disco ventilado (d) e disco sólido (t)
Tração: integral, com reduzida e seletor de terreno
Dimensões: 4,416 m (c), 1,819 m (l), 1,645 m (a)
Entre-eixos: 2,636 m
Pneus: 235/45 R19
Porta-malas: 410 litros
Tanque: 60 litros
Peso: 1.717 kg
0-100 km/h: 10s0
Vel. máxima: 194 km/h
Consumo cidade: 10,2 km/l
Consumo estrada: 13,4 km/l
Emissão de CO2: 173g/km
Com etanol = 0 g/km
Nota do Inmetro: C
Classific. na categoria: B (Fora de Estrada)
Pelo mesmo preço
Este sedã alemão da geração W205 oferece faróis full-LED e lanternas também de LED, enquanto as rodas são de 17”. Com 4,686 m de comprimento, 2,840 m de entre-eixos e 480 litros de porta-malas, tem sob o capô um motor 1.6 turboflex de até 156 cv e 25,5 kgfm (etanol). Leia aqui a avaliação completa.
Ford Ranger Limited 3.2 2017: R$ 154.322
A versão topo de linha, entre outros itens, oferta sensores de estacionamento dianteiro e traseiros, assistente de manutenção em faixas e frenagem de emergência. O motor cinco cilindros 3.2 turbodiesel entrega 200 cv e 47,9 kgfm, com tração 4×4. Suas medidas são avantajadas, e a caçamba leva 1.180 litros. Leia aqui a avaliação completa.
Chevrolet Trailblazer LTZ 2.8 2016: R$ 141.866
O SUV “raiz” leva até sete pessoas com amplo espaço interno. O motor 2.8 turbodiesel é ligado a um câmbio automático de seis marchas e produz 200 cv e 51 kgfm. O porta-malas de 554 litros vai a 205 litros na configuração de sete assentos.