Sedã esportivo feito para enfrentar Audi A4, BMW Série 3 e Mercedes-Benz Classe C é hoje o carro menos vendido da Kia na Coreia do Sul
Após sequência de idas e vindas, a permanência do sedã Stinger no portfólio global da Kia parece realmente estar com os dias contados. Rumores sobre o fim do modelo circulam há pelo menos três anos e, agora, novo relatório indica até a data exata programada para o desligamento completo do esportivo das linhas de montagem na Coreia do Sul.
Pesa contra o Stinger também a migração da marca para eletrificação. A fábrica atualmente responsável pela produção do modelo será profundamente transformada e convertida para produzir veículos elétricos. Com a mudança, não haverá mais espaço para o sedã esportivo, nem mesmo em nova geração.
Desenvolvido com o objetivo de reforçar a imagem da Kia em termos de desempenho e performance, o Stinger tem alcance global e atualmente é comercializado tanto na Ásia quanto na Europa e na América do Norte. É oferecido também no Brasil, embora sem grande destaque. No site da marca, por exemplo, ainda é anunciado com visual antigo pré-facelift.
Sob o capô, o motor V6 3.3 biturbo entrega 370 cv a 6.000 rpm e 52 kgfm de torque entre 1.300 e 4.500 rpm. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos, com velocidade máxima de 270 km/h. O câmbio é automático de 8 marchas e a tração, traseira ou integral.