Celulares, robôs-aspiradores, balanças com bioimpedância, patinete e robôs para cortinas são alguns dos itens que a Xiaomi tem em seu portfólio. Em breve, um novo produto deve entrar nessa lista: o carro elétrico MS11.
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Rumores indicam que ela será de íons de lítio com 101 kWh e peso de 642 kg. Segundo estimativas, ela pode garantir autonomia de mais de 500 quilômetros ao veículo. E sua recarga seria mais rápida: como deve usar 800V, pode concluir o processo em metade do tempo necessário para opções concorrentes (a 400V).
A chegada da Xiaomi no segmento automotivo é discutida desde 2021. Inicialmente, foi considerada uma parceria com a montadora Great Wall Motors, a maior montadora de veículos privada da China, mas o projeto não evoluiu.
Em seguida, a empresa passou a conversar com o Beijing Automotive Group Co., Ltd. (BAIC Group) — fabricante de automóveis estatal chinesa. Lei Jun, CEO da Xiaomi, afirmou, em março, que o projeto progredia “além das expectativas” e que já havia sido testados vários protótipos.
É possível que o MS11 seja chamado de Modena. A expectativa é que o preço dele seja entre US$ 36.400 e US$ 49 mil. O veículo deve ter três versões: duas delas com bateria Blade, que usa células de lítio-ferro-fosfato, da BYD e a outra com bateria da CATL (com óxido de lítio-níquel-manganês-cobalto).