Por Rodrigo Viga Gaier e Gabriel Araujo
RIO DE JANEIRO (Reuters) – A sueca Saab busca aumentar as vendas do caça Gripen na América Latina, de olho em possíveis compras da Colômbia e do Peru enquanto se prepara para começar a produzir a aeronave no Brasil em parceria com a Embraer.
Na terça-feira, a empresa sueca e a Embraer assinaram um memorando de entendimento para a fabricante de aviões brasileira apoiar o programa Gripen, com a Embraer hospedando a linha de montagem final do jato em sua fábrica de Gavião Peixoto.
“Colômbia e Peru são os primeiros países que vêm à mente”, disse Johansson em entrevista na feira de defesa e segurança LAAD, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, quando questionado sobre os planos de expansão da empresa na região.
O Brasil foi o primeiro país latino-americano a selecionar o Gripen há quase uma década, e as entregas começaram no ano passado. A Força Aérea Brasileira tinha um acordo para 36 aeronaves inicialmente, mas está mira expandir esse pedido.
O ministro da Defesa, José Múcio, disse à Reuters na terça-feira que o país está analisando essa opção. Uma fonte com conhecimento da situação observou que o pedido inicial poderá ser ampliado para 40 aeronaves e disse que a demanda era grande o suficiente para que pudesse fazer um segundo pedido para cerca de 30 jatos.
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