Helmut Marko, Consultant, Red Bull Racing, with Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing
“Vamos tentar algo novo em Barcelona”, afirmou um enigmático Marko ao OE24, sem entrar em detalhes sobre o que a Red Bull terá de novo no circuito catalão, palco tradicional de atualizações na categoria máxima do automobilismo mundial.
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De todo modo, a preocupação da Red Bull é com a Aston Martin, equipe vice-líder do campeonato de construtores neste momento, atrás justamente do time taurino, e ‘casa’ do espanhol Fernando Alonso, terceiro entre os pilotos e só 12 pontos atrás do mexicano Sergio Pérez, da Red Bull.
Marko, porém, está otimista. Ele pondera que muita coisa vai mudar para a Aston em 2023, o tempo de túnel de vento em especial: para o período até 30 de junho, a classificação da temporada anterior é decisiva — como a equipe de Silverstone foi sétima em 2022, tem bem mais tempo disponível, inclusive para CFD (túnel de vento virtual), que a campeã Red Bull, conforme regras da F1. A partir de 1º de julho, porém, ocorrerá um reset total, tendo como base as posições de 30 de junho. Ou seja…
A Aston saltará repentinamente de P7 (2022) para algo entre P2 e P4. Portanto, ela perderá tempo significativo de túnel de vento e CFD. “Além disso, o teto orçamentário também é um fator que pode ter impacto. Fernando Alonso tem sido surpreendentemente rápido e consistente, mas não conseguiu realmente ameaçar Max (Verstappen, holandês da Red Bull que lidera 2023 e é o atual bicampeão consecutivo da elite global do esporte a motor) por um momento”, ponderou Marko.