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O piloto brasileiro Sérgio Sette Câmara vai fazer uma homenagem ao Atlético-MG durante o E-Prix de São Paulo de Fórmula E, neste fim de semana, no Complexo do Anhembi. O mineira vai usar um capacete com as cores e escudo da equipe atleticana, que completa 115 anos no sábado.
Além do piloto mineiro, quem também tem o que comemorar é o paulistano Lucas di Grassi. Correndo em casa, o campeão da Fórmula E na temporada 2016-17 foi voz ativa para trazer a prova para o Brasil. As negociações se arrastaram por anos e apenas na nona temporada da categoria de carros elétricos foi possível celebrar a prova.
“Dá um frio na barriga especial, a adrenalina de estar no Brasil, com todo o trabalho de promoção do evento. Se tivermos uma corrida legal, já temos metade do caminho andado, mas se eu puder escolher uma corrida para repetir o pódio da Cidade do México seria aqui. Estamos trabalhando para tirar o máximo do carro, que vem com atualizações interessantes. A gente sabe, porém, que o carro da Mahindra não é o melhor carro do grid. Vamos ter de tirar leite de pedra”, afirmou Di Grassi.
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Vencedor da corrida passada, na Cidade do Cabo, António Félix da Costa diz se sentir em casa no Brasil. Pilotando o melhor carro do grid, o português da Porsche refuta o favoritismo para a prova em São Paulo.
Há uma pequena chance de chuva para o horário da prova em São Paulo (14h deste sábado). Para Sette Câmara, a água pode ajudar seu carro. “Se chover, a corrida pode ficar caótica e precisamos acertar a estratégia. Também a importância da eficiência do motor reduz um pouco e pode ser melhor para nós”, afirmou.
Di Grassi admite certa preocupação em caso de chuva. “Se chover, tudo muda completamente. A reta do Sambódromo pode virar um sabão. No fim, pode ser bom ou ruim, já que tem chance de criar o caos necessário para irmos bem”, disse.