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O primeiro objetivo no Rally Dakar é terminar a prova, chegar ao final e subir a rampa para receber a medalha entregue a todos aqueles que completam o mais difícil rali do mundo. E não importa a posição – só de estar na rampa final já representa um feito e tanto depois de duas semanas e quase oito mil quilômetros percorridos.
O segundo objetivo passa a ser a posição final. A equipe brasileira X Rally tratou de trabalhar por etapas e completou a prova com o piloto Cristian Baumgart e o navegador Beco Andreotti. Foi a segunda vez que a dupla, tetracampeã do Sertões, termina o Dakar em duas tentativas – eles fecharam a edição de 2019, no Peru, na nona posição quando competiram entre os UTVs.Leia também:Carlos Sainz Jr celebra título do Dakar “mais inteligente” que o pai já fez e revela pedido inusitado: “Não corra demais”Dakar: Sainz conquista tetracampeonato e Audi vence pela primeira vez em sua despedida; Lucas Moraes termina em nono”Aprendi uma lição hoje: o Dakar pode ser cruel”, desabafa Lucas Moraes
Foi a primeira participação da equipe nos carros. Com os Prodrive Hunter, tanto Cristian e Beco como também Marcos Baumgart e Kleber Cincea mostraram excelente ritmo. Marcos e Kleber, no entanto, foram forçados a abandonar a prova na sétima etapa por causa de problemas mecânicos.
“Um rali puxado do começo ao fim. Muito cansativo, mas é um prazer imenso estar aqui na rampa, porque o principal desafio é terminar. Dizem aqui que a coisa mais fácil no Dakar é abandonar”, afirmou Cristian Baumgart. “Um grid de elite, um nível altíssimo. Adquirimos mais experiência não só para mim e o Beco, mas para a estrutura da equipe como um todo. Voltamos mais fortes e vamos seguir em frente no campeonato mundial. Foi mais um sonho realizado”, seguiu.
“Completamos o Dakar atingindo o objetivo inicial que era terminar no grupo de elite entre os 15 primeiros. Mais gratificante ainda foi ter se classificado em oitavo no geral entre as duplas que disputam o Mundial deste ano”, disse Beco. “Foi nossa primeira participação nos carros, então estamos muito felizes. Um aprendizado gigantesco e: aqui andamos em todo tipo de terreno. Evoluímos bastante. Foi muito prazeroso, mas também extremamente cansativo; é uma prova que leva ao limite. Uma pena o Marcos e o Kleber não terem conseguido completar a prova, por motivos longe do alcance deles, mas ano que vem deveremos estar de volta”, concluiu.
O próximo compromisso das duplas da X Rally acontece a daqui pouco mais de um mês, com a segunda etapa da temporada do Mundial de Rally-Raid: o Abu Dhabi Desert Challenge, de 25 de fevereiro a 2 de março.
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