MotoGP quer mais do que um GP nos EUA
Dan Rossomundo, recém-chegado ao cargo de diretor comercial do campeonato, vincou ao jornal Marca que os EUA fazem parte dos mercados encarados como tendo muita importância, mas não é o único: ‘Os Estados Unidos são um mercado muito importante porque são, talvez, o centro mediático do mundo. As coisas que acontecem em Los Angeles, Nova Iorque ou Chicago amplificam-se pelas pessoas que lá estão ou pelo próprio mercado. Também são muito importantes a Grã-Bretanha, Alemanha, Índia, China, Brasil… podemos estar em todas as partes do mundo, mas acreditamos que devemos estar em locais onde exista uma oportunidade para o nosso desporto’.
Voltando aos EUA em concreto, o responsável confirmou que há conversas para tentar ter mais do que uma ronda no país: ‘Nos EUA podemos conseguir uma ligação com as pessoas jovens pelo que é o MotoGP, a competição, o seu brilho. Temos lá uma corrida, mas queremos mais. Precisamos que existam mais circuitos e estamos a falar com pessoas para que se construam mais. Uma das coisas que é preciso lá educar é que não podemos competir nas ruas de Miami, precisamos de escapatórias. É algo que é preciso dizer-lhes, mas estamos focados no mercado’.
De recordar que em 2013, ano em que Austin se estreou, o calendário teve um total de três rondas nos EUA – havendo também o GP dos EUA em Laguna Seca e o GP de Indianápolis no circuito homónimo.