O ano da Aston Martin na Fórmula 1 é, sem dúvida alguma, especial. Após dois anos sofrendo com resultados longe dos sonhados quando a marca foi trazida de volta à categoria, a temporada 2023 apresenta, após oito etapas, a equipe inglesa na segunda posição do Mundial de Construtores. Fora das pistas, o valor de mercado da Aston Martin matriz também aumentou nos últimos tempos. O suficiente para Lawrence Stroll, que assumiu a companhia antes deste movimento, acreditar que precisa ser reconhecido pela família real.
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De acordo com Stroll, seria justo ser honrado com o título de cavaleiro real pela participação. Apesar da honraria ser tipicamente feita para britânicos, o empresário canadense pode recebê-la: além do Reino Unido, há outros 15 países da chamada Commonwealth que contam com o monarca britânico como soberano, inclusive o Canadá.
Stroll, como líder de um consórcio, comprou uma Force India em crise judicial em 2018 e começou a planejar uma nova identidade na F1. Inicialmente, rebatizou a equipe de Racing Point, mas avisando que se tratava de uma ideia de momento. Um ano depois, em 2019, tornou-se o maior acionista da Aston Martin e junto os pontos: a partir de 2021, a equipe de F1 ganhou a identidade da mais tradicional fábrica de carros da Inglaterra.
Desde então, Stroll tem, de fato, investido pesado. Reconstruiu e ampliou a fábrica da equipe, obra que termina em cerca de um ano com a entrega do último prédio e do túnel de vento nas instalações de Silverstone. Contratou Sebastian Vettel inicialmente como piloto e, com a decisão do tetracampeão se aposentar, buscou Fernando Alonso. Mas o outro piloto continua sendo Lance Stroll, filho de Lawrence e piloto que não repete os resultados dos companheiros.
“O investimento é impressionante e mostra minha fé na companhia. Eu não colocaria tanto dinheiro assim se não acreditasse no futuro da companhia”, garantiu.
Já na fábrica matriz, a Aston Martin viu as ações aumentarem em mais de 20% somente no mês de maio graças ao investimento do grupo automotivo chinês Geely, que se tornou a terceira maior acionista da fábrica ao entrar com £ 234 milhões – R$ 1,4 bilhão na cotação de 19 de maio, quando o negócio foi feito.
O objetivo final, Stroll faz questão de reafirmar, é a glória. “Nos meus negócios, sempre venci”, finalizou.
A Fórmula 1 volta neste fim de semana, entre os dias 30 de junho e 2 de julho, com o GP da Áustria, em Spielberg, nona etapa da temporada 2023. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.
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