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KTM 'aprende' com Raúl Fernández: 'Já não vamos promover talentos demasiado cedo ao MotoGP' - Hubert Trunkenpolz

ktm 'aprende' com raúl fernández: 'já não vamos promover talentos demasiado cedo ao motogp' - hubert trunkenpolz

KTM ‘aprende’ com Raúl Fernández: ‘Já não vamos promover talentos demasiado cedo ao MotoGP’ – Hubert Trunkenpolz

A KTM tem apostado em vários jovens para a categoria rainha, com especial incidência na sua equipa satélite, a Tech3. Miguel Oliveira foi um deles mas o luso foi o único a ter sucesso.

Desde que a KTM se associou à Tech3 foram quatro os rookies promovidos à classe rainha na equipa satélite. O primeiro foi Miguel Oliveira, cujo sucesso quase imediato, com dois triunfos inéditos para a equipa lhe valeram uma promoção à equipa oficial de fábrica. Em 2020 foi a vez de Iker Lecuona, mas o jovem espanhol teve muitos problemas e dois nonos lugares foram o melhor que o jovem conseguiu no ano de estreia. Lecuona, tal como Miguel Oliveira, teve ainda a oportunidade de competir na classe rainha em 2021, também sem sucesso [dois top dez foram o melhor que conseguiu, um 6.º e um 7.º lugares].

Lecuona saiu não só da equipa como do paddock, rumando ao WSBK. O outro rookie em que a KTM apostou foi Brad Binder, mas diretamente para a equipa de fábrica, onde se mantém.

Para 2022 houve, mais uma vez, uma nova aposta arriscada, desta feita não num novato mas em dois: Raúl Fernández e Remy Gardner. Aqui começaram as coisas a correr mal, pois Fernández não queria subir à classe rainha mas terá subido na mesma alegadamente devido a uma questão contratual e Gardner, campeão de Moto2 em título, também não se deu bem na RC16. Acabaram os dois por deixar a equipa, como novatos, ao fim de apenas um ano.

E é precisamente isso que a KTM quer evitar: perder mais jovens talentos…mas na forja já estão nomes promissores e campeões como Albert Arenas, Izan Guevara ou Pedro Acosta. Stefan Pierer, CEO do grupo Pierer Mobility, dono da KTM, elogiou o trabalho nos escalões de formação e deixou um alerta: ‘Essa é a desvantagem do super trabalho feito antes. Agora temos demasiados pilotos jovens nas nossas fileiras.’

Também Hubert Trunkenpolz, outro dos altos quadros do grupo KTM, disse sobre o tema ao SPEEDWEEK.com: ‘Certamente já não vamos cometer o erro de promover os talentos demasiado cedo ao MotoGP. Essa é a lição da temporada 2022. Os talentos têm de se habituar ao peso superior das motos de Moto2. Depois disso vem a MotoGP, onde a potência do motor roça o dobro. Esta é a segunda mudança e é demasiado de uma vez.’

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