Pierre Gasly viveu um GP da Espanha bastante decepcionante este ano, saindo da felicidade de um excelente quarto lugar na classificação para a lamentação de terminar a corrida apenas em décimo. Uma sequência de duas punições por atrapalhar outros pilotos na sessão de sábado (3) derrubou o francês no grid, e uma largada caótica o colocou em 14º ainda na primeira volta. A partir daí, a prova de Barcelona se tornou uma missão de recuperação para o titular da Alpine. Ainda assim, o piloto se disse animado pelo ritmo do carro.
“Sempre soube que seria mais complicado no meio do pelotão”, admitiu. “Na primeira volta, eu era 14º — dez posições atrás do que conseguimos na classificação. Isso muda toda sua corrida”, lamentou.
Apesar do ponto conquistado após os problemas na largada, o francês admitiu ter saído com a sensação de que o resultado ficou abaixo das possibilidades da equipe. Segundo Gasly, a Alpine tinha ritmo suficiente para vencer os carros da Aston Martin, que terminaram em sexto, com Lance Stroll, e sétimo, com Fernando Alonso.
Gasly ressaltou dificuldades da Alpine com pneus na Espanha (Foto: Alpine)
“O ritmo era bom quando estávamos sozinhos, mas gastar todo seu tempo em um trem de DRS, tráfego e superaquecimento de pneus faz com que você não consiga maximizar o conjunto”, explicou. “Sinto que foi um resultado abaixo do ritmo que tínhamos. Acredito que tínhamos velocidade para [vencer] a Aston Martin”, avaliou.
Seu companheiro de equipe, Esteban Ocon, ficou com uma sensação parecida. Apesar dos pontos somados, o francês — que terminou em oitavo — também destacou a sensação de que poderia ter conseguido mais em Barcelona e destacou as dificuldades do time de Enstone com os pneus durante a etapa espanhola.
“Acho que foi bom marcar pontos”, afirmou Ocon. “Mas depois de sair de uma posição tão boa na classificação, há alguns sentimentos mistos sobre essa corrida, porque o ritmo era muito melhor no sábado do que no domingo”, admitiu.
“Sofremos um pouco mais com o carro e com os pneus”, ressaltou. “Acho que o desgaste estava alto, e foi complicado colocar os pneus sob controle e conseguir acelerar. Então, a maior parte da corrida foi sobre gerenciar [os compostos]”, completou.
Agora, a Fórmula 1 passa por uma pequena pausa e volta no fim de semana seguinte, com o GP do Canadá programado para acontecer entre os dias 16 e 18 de junho — com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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