‘Foi um dos meus começos de ano mais competitivos de sempre no MotoGP’ – Jack Miller

‘foi um dos meus começos de ano mais competitivos de sempre no motogp’ – jack miller

Jack Miller lutou pelas posições cimeiras do GP de Portugal de MotoGP, tendo ficado no quarto lugar da corrida sprint – às portas do pódio – antes de cortar a meta da corrida principal em sétimo. Resultados e prestações promissoras por parte do homem da Red Bull KTM, depois de uma pré-época em que aparentou não ter argumentos para lutar no imediato tão à frente.

Na conferência de imprensa de lançamento do GP da Argentina, o #43 foi chamado a rever a ronda de abertura, comentando: ‘Foi um fim de semana positivo no geral. Desde a primeira saída à pista na sexta-feira demos um grande passo face ao teste. Mostrar a velocidade na sexta-feira e depois confirmar na corrida sprint… na corrida sprint foi quando fiz a maior quantidade de voltas [consecutivas] na KTM até esse momento, portanto foi a primeira vez que fiz 12 voltas e depois na corrida de domingo foi a primeira vez que fiz mais do que 20. Foi decididamente um fim de semana de incógnitas, não sabia realmente o que esperar – especialmente com o quão ocupados estivemos ao longo da pré-época. Mas a equipa montou um conjunto fantástico, realmente competitivo, para mim para a corrida e fomos capazes de fazer o que fazemos melhor e competir’.

Quanto às incidências das corridas, Miller afirmou: ‘Foi fantástico, uma luta incrível com o Pecco [Bagnaia] e com os outros – conseguir pelo menos disputar com eles durante uma ou duas voltas na sprint. O ritmo na corrida foi muito razoável. Como que perdi o vapor no fim depois de um pequeno erro que custou, mas como que tenho de compreender o que é a potência da Ducati estando no lado oposto. Pode ser um pouco frustrante, mas o Álex [Márquez] fez uma ótima corrida, o Brad [Binder] fez tudo o que podia contra ele’.

Tudo somado, e depois de meses de trabalho afincado na adaptação a uma nova realidade, o australiano considera que se tratou de um dos melhores arranques que já teve numa temporada de MotoGP: ‘Começar o ano assim, com todas as mudanças que fizemos – foi uma pré-época muito, muito ocupada. Mudar para suspensões WP, quadro em aço, novo motor, novo quadro… estivemos ocupados. Mas como digo nas entrevistas a equipa está empenhada. Eu estive em casa como uma formiga numa horta a preparar-me para a temporada. Eles fizeram um trabalho fantástico e estar aqui tão cedo é fantástico. Em retrospetiva, foi um dos meus começos de ano mais competitivos de sempre no MotoGP e tive todas estas mudanças diferentes. Por isso, oxalá seja um sinal das coisas que estão por vir’.

Por outro lado, neste que foi um regresso ao seio da KTM, Miller não escondeu que teve uma sensação de nostalgia: ‘Foi muito divertido rever a corrida e dá-me uma grande sensação de nostalgia, creio que se poderia dizer. Lembro-me de 2014, a vestir Alpinestars e a pilotar a KTM… fez-me sentir novo outra vez, embora seja velho’.