Chefe da Aston Martin, Mike Krack negou que uma falha de comunicação tenha causado o erro na estratégia de pneus de Fernando Alonso no GP de Mônaco deste domingo (28). O dirigente assumiu que a equipe não imaginava uma chuva tão forte e, por isso, entendeu que não era hora de calçar os intermediários.
Na volta 52 das 78 da corrida, Alonso foi aos boxes em um momento que já chovia, mas, ao invés de calçar os intermediários, voltou para a pista com um jogo de slicks médios. O espanhol logo teve de fazer uma segunda parada, agora para colocar os caçados próprios para a ocasião.
Mike Krack justificou a estratégia de pit-stop de Fernando Alonso em Mônaco (Foto: Aston Martin)
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“Foi uma decisão conjunta”, disse Krack ao streaming espanhol DAZN. “Nosso pneu duro já tinha muitas voltas, estava se desgastando, então você perde performance. Sabíamos que tínhamos de parar”, seguiu.
“Quando ele entrou, vimos que tinha alguma chuva, mas, para nós, seria uma coisa rápida. Estava forte na parte de trás do circuito, mas aqui [pit-lane] ainda não chovia”, apontou. “Nós decidimos colocar os médios, pois não queríamos parar outra vez e achamos que secaria muito rápido. Mas assim que o Fernando saiu, começou um temporal aqui. Isso não estava no nosso radar. No fim das contas, uma parada a mais que não estava planejada, mas isso não mudou nada”, completou.
Alonso, por sua vez, não se irritou com a escolha da Aston Martin, já que entende que, se a chuva fosse pouca, teria perdido muito mais. O espanhol explicou que adotou uma estratégia de pneus diferente de Max Verstappen justamente pata tentar superá-lo, mas as coisas não funcionaram como previsto.
À emissora britânica Sky Sport, Alonso relatou que, quando foi aos boxes, a chuva estava concentrada nas curvas 5 e 7, mas o restante do circuito estava completamente seco.
“As curvas 5 e 7 estavam muito arriscadas. Tentamos ser agressivos com a estratégia escolhendo o pneu diferente de Max no início, mas ele era simplesmente muito rápido para nós hoje e mereceu a vitória”, assumiu Alonso. “Quando eu parei, só estava chovendo nas curvas 5 e 7. O resto da pista estava completamente seco”, contou.
“Se você está na segunda colocação e coloca os intermediários por só duas curvas… A previsão era apenas de uma pequena chuva, algumas gotas. Não esperávamos essa quantidade de chuva”, frisou.
A Fórmula 1 volta já na semana que vem, entre os dias 2 e 4 de junho, com o GP da Espanha, em Barcelona, sétima etapa da temporada 2023. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.
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