Com a introdução dos novos regulamentos e aerodinâmica no ano passado, o porpoising foi um problema para muitas equipas de Fórmula 1 – que, mesmo assim, foi mitigado de forma considerável por muitas delas.
Este é um fenómeno aerodinâmico de oscilações verticais dos monolugares, que assim saltam de forma mais ou menos ostensiva – tudo devido à aerodinâmica com efeito solo e à forma como é gerada a carga aerodinâmica dos monolugares.
Apesar dos avanços feitos ao longo de 2022, Eric Blandin, vice-diretor técnico da Aston Martin, disse ao site oficial da equipa que não se espera a extinção do problema do porpoising este ano:
Segundo o engenheiro, nem mesmo as ferramentas de simulação permitem fazer avanços significativos: ‘Usas as mesmas ferramentas […] mas tem tudo a ver com a forma como extrais os dados e os usas. Simular o problema é complicado. Não há muitas ferramentas que o consigam fazer. No aspeto computacional, não podes prever isso com software normal. Não é um simples caso de rodar o carro no túnel de vento para ver onde é que terá porposing: não funciona assim porque é um problema dinâmico, as cargas aerodinâmicas estão a mudar constantemente’.