Alberto Puig avaliou que a Honda até conseguiu avançar no segundo teste da pré-temporada da MotoGP, mas “não o suficiente”. O chefe da equipe de Marc Márquez e Joan Mir admitiu que o time gostaria de ter “encontrado melhores soluções” para a RC213V para a temporada 2023.
Alberto Puig reconheceu que a Honda não vai para a MotoGP 2023 do jeito que gostaria (Foto: Repsol)
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O ápice da crise aconteceu no ano passado, quando a marca da asa dourada fechou a temporada na lanterna do Mundial de Construtores, com 293 pontos atrás da campeã Ducati.
“O resumo é este: demos passos, mas não o suficiente”, admitiu Puig em entrevista ao site espanhol Motorsport. “No sentido que nós temos de melhorar, claramente, já sabemos. Descartamos muitas coisas que pensávamos que sim, mas que resultaram em não. E tem outras que funcionaram”, seguiu.
“Respondendo a pergunta de como vejo [o teste]: evidentemente estamos a meio segundo, seis décimos em termos de ritmo em relação aos da frente, então, claramente, temos de melhorar. Para ficar claro, este é o resumo. E não nos escondemos, porque são os tempos”, sublinhou.
Puig destacou que, ao menos até o próximo teste, marcado para 1 de maio, a Honda vai ter de encarar a temporada com o que já tem em mãos.
“O campeonato começa agora e até o próximo teste, que é o de Jerez, vamos ter de ir com o que temos. Vamos tentar tirar o máximo de cada corrida em nível de acerto da moto, não com peças”, afirmou Alberto. “É o que temos. Gostaríamos de ter encontrado melhores soluções. Não quer dizer que achamos que é impossível, nosso objetivo é conseguir e tentar a nossa moto do jeito que nós queremos. Mas não tem sentido dizer hoje que temos, porque não é verdade. Precisamos seguir trabalhando. E é isso que vamos fazer”, avisou.
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