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A Audi deu nesta quinta-feira (22) um novo passo em seu projeto de entrada na Fórmula 1 em 2026, anunciando o ex-reserva da Toro Rosso e vencedor das 24 Horas de Le Mans Neel Jani como o piloto de simulador da marca, ajudando no desenvolvimento da unidade de potência.
A montadora alemã voltará ao mundo dos monopostos graças à entrada do novo regulamento de motores, que deixa de lado o caro e complexo MGU-H. Segundo a Audi, desde o ano passado ela já vem testando um ‘modelo-mula’ de um cilindro. Mas para 2024 a expectativa é de ter uma unidade de potência turbo híbrida 1,6L pronta para testes no dinamômetro.
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Jani, que foi campeão mundial de endurance em 2016 com a Porsche, disse: “Estou feliz por acompanhar a Audi em seu caminho para a F1. É uma honra e uma grande responsabilidade estar envolvido em um projeto dessa magnitude desde as fases iniciais. Tenho certeza de que minha experiência com a F1 e o projeto de LMP podem forjar boas ligações entre teoria e prática”.
Neel Jani, Porsche GT Team
Photo by: Porsche Motorsport
Oliver Hoffmann, chefe de desenvolvimento técnico da Audi, disse: “Assim como no desenvolvimento de produção, a simulação tem um papel fundamental em nosso projeto da F1. Nosso simulador é uma ferramenta importante no desenvolvimento da unidade de potência. Exige um piloto de desenvolvimento que, além de conhecer a tecnologia, traz uma experiência versátil ao projeto, especialmente em termos de gerenciamento de energia nas condições de corrida”.
A Audi entrará na F1 como uma equipe de fábrica de fato em 2026 em uma compra majoritária das ações da Sauber. O ex-chefe da Porsche no WEC e ex-McLaren Andreas Seidl foi anunciado no começo do ano como CEO.
O alemão trouxe outro ex-McLaren, James Key, como diretor técnico. Sua chegada vem em meio a uma reorganização da estrutura de liderança do time de Woking.
Audi CEO Markus Duesmann during the Audi press conference at Auto Shanghai 2023
Photo by: Audi Communications Motorsport
Adam Baker, CEO da Audi Formula Racing, comentou o progresso da marca: “No momento, estamos focado nas questões fundamentais do conceito, com alta relevância à performance. Porém, avaliando várias soluções técnicas não vamos depender somente de métodos digitais. Conhecimento, experiência e desenvolvimento prático relevante são elementos indispensáveis”.
“Com essa combinação, podemos avaliar várias estratégias de operação em um estágio inicial, montando o caminho para um gerenciamento de energia mais eficiente do motor”.
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