Alexander Albon criticou a direção de prova da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por conta do atual sistema de punições, que aplica segundos ao tempo final dos pilotos após os GPs. O tailandês usou como exemplo o jogo de equipe da Haas na Arábia Saudita para dizer que ver pilotos sendo sacrificados em nome de pontos pode virar uma constante no campeonato.
Logo após o GP, Laurent Mekies, chefe da RB, disparou contra o que chamou de conduta “antidesportiva” da equipe chefiada por Ayao Komatsu. Ao site da revista inglesa Autosport, Albon avaliou a primeira punição, que o envolveu, como “justa”.
“Acontece, é um tanto apertado. Não gosto do formato dessa curva, é um tanto saliente para nós e bem enganosa. Você tem de deixar mais espaço do que imagina por conta do final dela. Eles poderiam diminuí-la, seria mais fácil”, disse Albon, acrescentando que não havia “ressentimentos” pelo incidente.
Tática de Magnussen chegou a ser chamada de “antidesportiva” pela RB (Foto: Haas F1 Team)
Já o lance que envolveu Tsunoda, para Alex, foi “um pouco mais descarado”. “Assim, você basicamente garante pontos para o seu companheiro de equipe em uma punição de 10s. Por que não faria isso em todas as corridas?”, indagou.
“Talvez as de ponta não, mas as equipes do pelotão intermediário, que precisam pontuar em qualquer oportunidade, fariam isso sempre. Acho que vamos ver mais pilotos fazendo isso só para garantir que um companheiro pontue”, concluiu.
A Fórmula 1 volta entre os dias 22 e 24 de março com o GP da Austrália, terceira etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do fim de semana.
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