Com o processo de renovação e ampliação da frota de ônibus coletivo, Porto Velho passa a ter a mais moderna e nova frota do país, oferecendo serviço de qualidade e conforto aos cerca de 60 mil usuários, que utilizam o transporte público, diariamente, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran).
O sistema que antes colapsou e deixou até de operar, volta a ser importante para milhares de pessoas que se dirigem ao trabalho, à escola, ao passeio, ao comércio e serviços, e com um serviço mais eficiente e com dignidade aos usuários.
“Porto Velho sob ao patamar de capital com a frota mais nova e moderna do país, com 120 veículos. É um avanço enorme e que consolida um serviço de qualidade ao usuário”, destacou o secretário da Semtran.
Prefeitura de Porto Velho vai passar a oferecer um serviço de inclusão social, totalmente gratuito
INCLUSÃO
São dois micro-ônibus para atender pacientes que têm dificuldade de locomoção e precisam realizar atendimentos de saúde na nossa capital. Esses ônibus farão o circuito hospitalar, passando por toda a cidade e com isso transportando com dignidade e com respeito os nossos pacientes, que não poderiam ter acesso ao ônibus comum.
SUBSÍDIO
O transporte coletivo em Porto Velho está sendo subsidiado pela Prefeitura da capital, desde abril de 2021. Sem esse aporte, o consórcio responsável não teria como manter o serviço, em razão dos custos e da necessidade de proteção aos mais vulneráveis, que representam a maior fatia dos usuários. No Brasil, 24 das 27 capitais aplicam algum tipo de subsídio no transporte urbano.
Estudantes pagam a metade da tarifa social, e representam 28% dos usuários
Quando iniciaram as atividades, a média de passageiros ao dia era de 4.500 a 5.000. Hoje, esse número cresceu chegando a cerca de 60 mil ao dia. Ocorre que 33% desse volume de passageiros transportados ao dia são as gratuidades, assegurada aos idosos, pessoas com deficiência e acompanhantes de pessoas com deficiência. Ou seja, um em cada três passageiros não pagam.
Os estudantes pagam R$ 2,25, a metade da tarifa social, e representam 28% dos usuários. Já 32% usam os cartões nas modalidades Cidadão e Vale-transporte, na tarifa social de R$ 4,50. Apenas 7% dos usuários do transporte pagam a tarifa cheia de R$ 6, em espécie.
De acordo com estudos da Semtran, se não houvesse o subsídio para assegurar os valores atuais, o preço da passagem poderia chegar a R$ 10. Nas férias escolares, com a demanda reduzindo ainda mais, esse valor teria que ser ainda maior, para compensar os custos operacionais.
Com o subsídio, a Prefeitura garante não apenas o funcionamento do serviço, mas o acesso às gratuidades e de quem precisa acessar o benefício da meia tarifa, como os estudantes, além da tarifa social. A maioria dos usuários do sistema de transporte é de baixa renda, não podendo arcar com valores elevados na passagem, daí a necessidade de o município assegurar o acesso a esse fundamental benefício.