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Testamos na pista a nova Honda CBR1000RR-R Fireblade SP 2023

A nova Honda CBR1000RR-R Fireblade SP 2023 chega em edição comemorativa para celebrar os 30 anos da saga Fireblade. A nova CBR1000RR-R Fireblade SP 2023 chega ainda melhor com aprimoramentos no cabeçote e um refinamento na eletrônica, e com uma pintura exclusiva com as cores da primeira CBR900RR Fireblade de 1993 projetada pelo engenheiro japonês Tadao Baba, uma motocicleta compacta, rápida, fácil de pilotar, com uma personalidade única de agressividade e que marcou a história iniciando uma nova era das motos superesportivas com um desempenho à frente do seu tempo.

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Testamos na pista a nova Honda CBR1000RR-R Fireblade SP 2023

A adição de mais um “R” ao nome desta motocicleta é uma referência aos modelos de competição da marca da asa, pois ela é construída com tecnologias aplicadas nas lendárias RC213V, pilotada pelo multicampeão Marc Márquez na MotoGP (categoria principal do Campeonato Mundial de Motovelocidade), e na RC213V-S utilizada nas competições de rua como o TT da Ilha de Man. É um híbrido perfeito de pista e rua com os mais recentes avanços tecnológicos para um desempenho extraordinário e impecavelmente gerenciável.

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Esta Fireblade 2023 é equipada com o consagrado motor de 1.000 cilindradas e quatro cilindros em linha desenvolvido em conjunto com a HRC (Honda Racing Corporation). O motor DOHC capaz de render 216,2 cavalos de potência a 14.500 rpm e 11,5 de torque máximo em 12.500 rpm ganhou aprimoramentos no cabeçote a agora entrega melhores respostas em baixas e médias rotações.

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As melhorias no desempenho do motor vieram com a adoção de novos dutos de admissão do cabeçote e uma nova configuração no sistema de escape. Os dois eixos que acionam as 16 válvulas contam com a aplicação do revestimento diamantado com carbono Diamond-Like (DLC) nos lóbulos dos cames para reduzir o atrito e otimizar a subida de giro. Os comandos de válvulas são acionados por um novo sistema de engrenagens onde a corrente é acionada à partir de uma engrenagem intermediária casada com uma engrenagem localizada no virabrequim, e isso torna a corrente para acionar os comandos mais curta. Isso também faz com que o trem de válvulas funcione em sentido oposto ao do virabrequim, neutralizando as forças atuantes do motor no chassi e contribuindo diretamente no desempenho da moto. Os pistões de alumínio forjado ganham um banho à base de teflon para a redução de atrito, e formam um casal perfeito com as bielas de titânio superleves e resistentes.

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Os tubos do escapamento 4-2-1 são ovais e a ponteira de titânio foi desenvolvida em conjunto com a Akrapovic. A nova ponteira compacta e leve possui uma válvula que ajuda a fornecer torque em baixa rotação que abre acima das 7.000 rpm para ampliar a potência nas altas rotações. Ele ainda reduz o ruído quando fechado. Com essas pequenas alterações no cabeçote e no sistema de escapamento houve uma melhora na entrega de aceleração e na tração nas médias rotações, proporcionando uma tocada bastante alinhada com as intenções de quaisquer pilotos, sejam iniciantes no universo das superesportivas, experientes ou profissionais.

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O motor é alimentado por um sistema de injeção de combustível com 4 corpos de borboletas e todo o gerenciamento do motor é controlado pela central de medição inercial IMU de 6 eixos de última geração. O controle de torque selecionável Honda HSTC evoluiu para ser mais fiel à operação do acelerador o que tornou mais fácil usar o aumento de potência na faixa de velocidade média. O HSTC de nove níveis amplia o controle da taxa de derrapagem para moderar com segurança as escorregadas das rodas.

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O quickshifter reduz a “perda de força motriz” associada à troca de marchas e também reduz o choque de troca de marchas. Há três modos de pilotagem, cada um com características de entrega de potência do motor predefinidas. Power (P) opera nos níveis 1-5, com 1 entregando mais. O freio motor (EB) controla o desempenho da moto com o acelerador fechado entre os níveis 1-3. Enquanto isso, o modo Wheelie (W) recebe informações coletadas pela IMU quanto ao ângulo de inclinação da motocicleta, bem como sensores nas rodas dianteira e traseira para manter o torque durante uma empinada de saída de curva sem perder o impulso para frente.

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Para aqueles pilotos que curtem momentos com a moto na pista, há um modo de arrancada que limita as rotações do motor em 6.000, 7.000, 8.000 e 9.000 rpm, permitindo que o piloto se concentre melhor na tocada. O câmbio rápido tem um acerto extremamente refinado e permite trocas de marcha mais rápidas tanto para cima quanto para baixo com muita facilidade e precisão, pois agora os novos parâmetros trazem menor tempo de corte de combustível entre as mudanças. É incrível como as trocas podem ser feitas sem acelerar e mesmo assim o motor funciona liso e sem o menor engasgo ou solavanco na corrente.

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Os engenheiros da Honda desenvolveram um novo chassi perimetral de dupla travee uma nova balança, ambos de alumínio. Quando comparado com a geração anterior, este novo chassi oferece mais rigidez pelo fato de ser uma polegada mais longo, usar mais de 18 espessuras de parede diferentes, e com uma distância entre eixos maior. O motor agora está posicionado mais alto e mais longe do eixo dianteiro, permitindo uma melhor distribuição de peso e mantendo o fácil manuseio e a agilidade que tornaram a CBR conhecida.

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Agregado ao chassi vem um conjunto de suspensão de alto desempenho que é indiscutivelmente o melhor que há no mercado. A Honda CBR1000RR-R Fireblade SP vem equipada com suspensão semiativa Öhlins que oferece nada menos que o melhor para pilotos extremamente exigentes. Um garfo NPX Smart EC 2.0 de 43 mm a gás casado com um amortecedor traseiro TTX 36 Smart EC que contam com três configurações de amortecimento automáticas (Track, Sport e Rain), bem como três configurações de amortecimento manuais. A configuração Track ajuda a moto a manter contato constante com a pista, enquanto a configuração Sport é mais rígida e progressiva, mostrando que sua suspensão eletrônica evoluiu para um grau tão avançado que mesmo as imperfeições mais profundas do asfalto sejam inexpressivas. Um componente-chave no desempenho desta RR-R é a Unidade de Medição Inercial (IMU) de seis eixos da Bosch capaz de calcular com muita precisão o pitch and roll, proporcionando um comportamento bastante gentil e seguro durante as curvas mais fechadas nas estradadinhas mais sinuosas. Grande aliado da suspensão dianteira é o amortecedor de direção eletrônico Honda (HESD) montado na parte inferior da coluna de direção. Controlado pelos sensores de velocidade das rodas e pela IMU, o HESD é capaz de mudar através de três níveis diferentes ajuste.

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Durante o teste da RR-R no Autódromo Velocitta rodei apenas no modo Sport e pude comprovar a perfeição do acerto mais firme, com a moto atacando curvas sem o menor vacilo e contornando as curvas com muita precisão, como se estivesse presa a um trilho, sem a menor balançada ou perda de trajetória. Mesmo na saída de curva para a grande reta da pista e com o acelerador a todo o gás e a roda dianteira levemente fora do chão você mostra para ela o caminho e ela segue perfeitamente o seu desejo. A segurança que a moto transmite é fora do comum.

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As novas pinças de freio de montagem radial de quatro pistões Brembo Stylema são operadas por um cilindro mestre Brembo e fazem dupla com discos de 330 mm, 10 mm maiores que as demais superbikes. A pinça do freio traseiro é a mesma unidade Brembo usada pela RC213V-S.

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O sistema de freios gerenciado pela IMU de seis eixos ganha dois modos pré-ajustáveis, o modo SPORT focado no desempenho na estrada, com alta força de frenagem e menos inclinação, e o modo TRACK que oferece desempenho na frenagem de altas velocidades das pistas de corrida. O desempenho é progressivo, mas poderoso, e apesar de ser um freio forte, não senti nenhuma intervenção do ABS. É realmente muito bom poder creditar tanta confiança em um sistema projetado para reduzir velocidades de 300 km/h a 100 km/h em pouco mais de 250 metros. A frenagem nas várias curvas do Autódromo Velocitta são necessárias por causa da diversidade de curvas de alta e baixa e também as curvas em descida, e isso me deu muitas oportunidades de provar a alta estabilidade da moto, tanto em frenagens fortes em linha reta, quanto em curvas.

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O comportamento dinâmico do chassi e da suspensão dianteira são os melhores de qualquer moto da categoria. A confiança em sua previsibilidade e facilidade de atacar curvas exalam a gentileza da perfeita sintonia entre a geometria, a suspensão, posição de pilotagem, pneus e até o pacote aerodinâmico, e a sensação de confiança é imbatível.

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Tão adequada para a pista, mas também dócil para enfrentar o dia a dia, a bela mistura de potência suave e implacável com equipamentos de primeira linha controlados pelas rédeas eletrônicas adequadas para todos os níveis de pilotos criam uma mistura extremamente saudável. A CBR1000RR-R Fireblade SP 30th Anniversary Edition chega custando R$ 198.500 e você realmente recebe pelo que paga, pois ela é um sonho de pilotar.

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