A Stellantis Heritage apresentou o seu mais recente projeto, o Abarth Classiche 500 Record Monza ’58, um modelo exclusivo, com detalhes únicos, que foi revelado durante a 12.ª edição do Salão Automóvel ‘Milano AutoClassica’, que teve lugar no último fim de semana.
O Abarth Classiche 500 Record Monza ’58, é um modelo criado para celebrar o centenário do Autodromo di Monza, circuito italiano onde a Abarth tem acumulado inúmeros sucessos. Entre os registos mais significativos destacam-se os seis recordes de velocidade e de resistência alcançados numa única semana de fevereiro de 1958, a bordo do primeiro Fiat 500 desenvolvido pela Casa do Escorpião, sob a cuidada supervisão do próprio Carlo Abarth.
O Fiat Nuova 500 desenvolvido por Carlo Abarth para os recordes de 1958 serve de inspiração não só para a decoração exterior deste automóvel de tributo, mas também ao nível dos interiores, que assumem o mesmo tecido e costura contrastante da primeira série dos modelos 500, produzidos desde 1957. O mesmo contraste também pode ser visto nos painéis e laterais dos bancos de competição únicos (uma homenagem ao recorde do 500, versão monolugar de modo a reduzir o seu peso).
Os pisos despidos e o tejadilho rígido aerodinâmico, em substituição da habitual tela macia, também são claramente inspirados nas corridas, assim como o par de faróis adicionais.
Este modelo especial da Stellantis Heritage está equipado com um motor de dois cilindros do Fiat 500, com uma cilindrada de 595 cc, através do Abarth Classiche 595 Tuning Kit. Este motor é inspirado na versão desenvolvida pela Abarth em 1963, sendo que se trata do mesmo bloco que é usado pela equipa Heritage para testar os componentes do atual Tuning Kit.
A par da mais recente criação, a Stellantis Heritage mostrou ainda a versão restaurada do “Record” de 1958 do Fiat Nuova 500, quedefinido como um automóvel subcompacto, com desempenho muito diferente do de um modelo de competição: o seu “pequeno motor”, com apenas dois cilindros, era demasiado pequeno, não sendo suficientemente potente para ter aspiração a tornar-se um grande sucesso em termos desportivos. Mas Carlo Abarth estava convencido da qualidade e do potencial do modelo, decidindo-se por o transformar num automóvel de recordes. Os 500 que desenvolveu, com um motor de 26 cv e uma velocidade máxima de 118 km/h, foram conduzidos no circuito de Monza ao longo de 168 horas, em corrida, tendo acumulado seis recordes internacionais.
