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Sem motor, Rui Gonçalves empurrou moto na parte final da quarta etapa do Dakar

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Sem motor, Rui Gonçalves empurrou moto na parte final da quarta etapa do Dakar

A quarta etapa do Dakar 2023 teve um desfecho inglório para o piloto da Sherco com o motor da sua moto a deixar de colaborar nos quilómetros finais do troço cronometrado. Gonçalves começou o dia de hoje numa nota extremamente positiva na etapa que começou e acabou em Ha’il. No total, foram percorridos 574 km, onde 425 km foram completados em modo contrarrelógio.

Desde muito cedo Gonçalves conseguiu ‘instalar-se’ numa posição de destaque a oscilar entre o 13.º e 11.º posto da tabela classificativa. Com o regresso da areia em força, o piloto da Sherco rapidamente se evidenciou neste terreno e efetuou um troço cronometrado praticamente sem erros de pilotagem, e com uma navegação exemplar.

Porém, nos derradeiros quilómetros da etapa, o motor da Sherco de Rui Gonçalves deixou de funcionar e o piloto de Vidago viu-se obrigado a utilizar uma boa parte das suas reservas de energia para empurrar a moto até ao final.

‘O dia de hoje começou muito bem. Vim sempre com um bom ritmo a oscilar entre o 13.º e o 11.º posto, até que a 5 km do fim o motor da moto parou e nunca mais o consegui colocar em funcionamento. A etapa era longa e depois de 420 km a rolar num bom ritmo este desfecho foi verdadeiramente inglório para todos nós. Os últimos quilómetros até chegar à zona da meta foram extremamente complicados porque estava parado numa parte do troço toda em areia. Tentei empurrar a moto até ao limite das minhas forças até que tive a ajuda de alguém que me conseguiu rebocar no durante 3 km. Os últimos quilómetros antes da meta voltei a ter de empurrar a moto até chegar ao final. Para chegar ao bivouac tive de ser rebocado novamente durante 60 km até à carrinha de assistência’, disse o piloto em comunicado.

Gonçalves acrescentou: ‘Ainda não sabemos ao certo o que se passou com o motor, a equipa vai agora analisar tudo para saber qual foi o problema que nos afetou. É muito difícil para mim aceitar este desfecho de etapa porque sabia que vinha a andar bem e depois de 420 km num bom ritmo, ficar a pé com a meta à vista não é o resultado que estava à espera. Como é natural não vou baixar os braços e irei continuar a lutar e a acreditar que as coisas vão correr melhor daqui para a frente. Mais uma vez gostaria de agradecer o apoio incondicional que todos me têm dado ao longo destes dias.’

O Dakar continua amanhã numa longa etapa de 646 km (com uma Especial de 374 km) naquele que é o segundo loop com início e fim em Ha’il.

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