Depois de mais de um mês de ausência devido a lesão, Marc Márquez não esteve em modo de contenção na sexta-feira do GP de França de MotoGP, procurando atacar e ir ao limite – como comprovam as duas quedas que sofreu nas sessões de ontem.
O espanhol da Repsol Honda frisou à imprensa que uma abordagem mais cautelosa não fazia parte das opções: ‘Sei que 90 por cento dos pilotos iria levar as coisas com calma e passo a passo, mas eu não sou assim. E se voltei é porque estou pronto para competir, estou pronto para atacar e para trabalhar para a equipa. E trabalhar para a equipa é pilotar a moto no limite. Claro que posso aceitar e ser meio segundo mais lento como as outras Honda e ficar fora da Q2, mas não é a minha maneira; a minha maneira é atacar’.
Márquez assegurou que ontem fez a gestão dos limites e só uma das quedas era evitável considerando o contexto de cada momento: ‘Eu geri os limites, a única queda que era possível evitar foi a do primeiro treino, mas também esteve relacionada a esta alocação de pneus. Mas foi a única que disse que não foi necessária. Mas a do segundo treino, quando passei na reta eu estava em oitavo, por isso estava a atacar e tentar melhorar o tempo de volta porque assim estarei na Q2; se não, haverá bandeira vermelha e eles não irão melhorar’.
