Remy Gardner e a falta de tração em Sepang: ‘Não sei porquê…e para ser sincero já não quero saber’
A falta de tração limitou o seu desempenho, com o pneu de trás a derrapar muito e a não lhe dar o devido ímpeto necessário para progredir e ser competitivo. Eis a análise do piloto ao sucedido:
– Foi horrível. Não foi divertido, não correu bem. Quer dizer, nas primeiras voltas nem foram assim tão más, deram para gerir, estávamos perto do pelotão. Mas muito rapidamente, logo após as primeiras voltas tive de começar a poupar os pneus. Depois cometi um erro na curva oito, saí largo e perdi cerca de dois segundos. Dei tudo para voltar mas o desgaste do pneu traseiro era cada vez maior…parecia que estava a pilotar em cima de gelo. Dei o que tinha mas no fundo não dava para mais e fui ultrapassado.
Na despedida do périplo asiático, o australiano mostrou-se feliz por poder finalmente estar com quem quer e afastar-se da competição, antes da derradeira ronda do ano, em Valência:
– Quase caí a tentar devolver a manobra mas não tinha qualquer tração atrás. Não sei porquê…e para ser sincero já não quero saber [risos]. Estou feliz por ter chegado ao fim e por poder ir para casa, ter com a minha namorada e o meu cão.