‘Queremos manter a travagem como ponto chave da pilotagem’ – Luca Marini
O italiano destacou à imprensa as suspensões entre os elementos que testou – querendo voltar a experimentar num contexto de GP normal: ‘Não foi um dia fantástico para mim porque tive muito para experimentar. Experimentámos algo interessante da Öhlins – o amortecimento da forquilha e do amortecedor. Foi positivo, mas com as condições de pista com tanta aderência, é algo que quero testar outra vez num fim de semana normal; mas sabemos que é uma boa opção. Também experimentámos a moto do início deste fim de semana, do primeiro treino – que é a minha configuração de base – mas confirmámos que não está a funcionar aqui, por isso voltámos à moto de competição. Mudou muito, mas sou mais veloz com essa moto’.
Segundo Marini, as dificuldades evidenciadas ao longo do fim de semana de Grande Prémio mantiveram-se: ‘Os problemas ainda são os mesmos: curva quatro, curva oito, não consigo fazer a moto virar e estou a perder um décimo e meio em ambas as curvas. Em todas as outras partes do circuito sou muito competitivo, muito forte, mas essas curvas não são para mim’.
Questionado sobre se as dificuldades são da sua pilotagem ou da moto, o #10 retorquiu: ‘Não sei, é difícil dizer. Hoje experimentámos muitas coisas – nada de radical, não queríamos perder em travagem, o meu ponto forte. Portanto, queremos manter a travagem como ponto chave da pilotagem porque também em situação de corrida é muito importante. Mas para ser muito forte em travagem é difícil fazer a moto virar. Vejo dados também de outros pilotos; por exemplo o [Johann] Zarco tem uma moto completamente diferente de todos, pode fazer a moto virar muito facilmente, mas depois é mais difícil em travagem’.
