Quarto na estreia no WSSP, Nicolò Bulega pisca o olho ao WSBK: ‘Porque não?’
‘Estou a dar-me muito bem aqui e creio que na Moto2 é muito complicado dar nas vistas a menos que estejamos numa equipa de topo. Não há dúvidas de que não quero continuar no WSSP. E tendo visto o [Lorenzo] Baldassarri e o [Dominique] Aegerter, que se deram melhor que eu [e em 2023 estarão no WSBK], gostaria de ir para o mundial de Superbike. Se nos pudermos dar bem, porque não?’ questionou o piloto numa conversa com o GPOne.
O que lhe escapou foi a primeira vitória na categoria para a Ducati, tendo somado nove pódios, sete deles nas primeiras 12 corridas da temporada. Na segunda metade do ano o italiano subiu ao pódio apenas duas vezes. Instado a comentar a quebra de rendimento, o piloto disse:
– Não fui eu que perdi rendimento, eu mantive-me consistente. Foram os outros que melhoraram um pouco mais do que nós. Tivemos um arranque muito bom, no início do ano a minha moto era a mais competitiva entre as Ducati e soube logo como extrair o melhor dela. Creio que me consegui adaptar bastante depressa a uma moto completamente diferente da Moto2 que pilotava antes. Depois, durante a pausa de verão, as outras Ducati trabalharam no duro e conseguiram tornar-se muito competitivas graças a um importante passo em frente que deram com a moto, pois o Caricasulo tem sido sempre veloz, mas no início do ano a moto dele era inferior à minha.