‘Precisamos de mais aderência mecânica; infelizmente as asas são permanentes’ – Jack Miller
Quanto às condições de pista, o australiano referiu que são típicas neste traçado: ‘Não são as piores, também não são más. Decididamente nos anos anteriores existiram condições piores. Mas aqui é sempre assim, nós todos sabemos antes de virmos para aqui que a aderência vai ser baixa. Penso que é o que faz desta pista única, acho que isso é bom. Tens de configurar a moto à volta disso, não é como se todas as pistas fossem iguais e tivesse todas as mesmas configurações e mapeamentos e pudesses simplesmente começar. Portanto, estamos a trabalhar duro’.
Segundo Miller, essencialmente é necessária mais aderência mecânica, confiando na KTM para obter o que é necessário: ‘Precisamos apenas de encontrar só um pouco mais de aderência mecânica, a moto especialmente nas curvas em que mudamos de direção, como da cinco para a seis e também na última curva quando mudamos de direção enquanto aceleramos, parece que estás sempre a puxar demasiado na lateral do pneu. E depois cria uma derrapagem e tens muita dificuldade em fazer a moto parar. Eu acho que vamos ser capazes de encontrar soluções’.
Questionado sobre se a asa traseira é para ficar, tendo em conta a necessidade de aderência mecânica, o #43 confirmou: ‘Sim infelizmente sim. Quer dizer, está a funcionar bem, mas o facto de o vento ter estado mau de tarde, fez com que na reta interior estivéssemos todos a ir pelo menos numa ângulo de inclinação de 15º ou 16º só para tentar manter a moto direita. Até o Álex Marques saiu de pista a meio da reta, à minha frente. Por isso foi um pouco divertido, mas estou contente o suficiente. Mas será algo permanente’.