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Pol Espargaró teve de mudar treinos para o novo formato do MotoGP

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Pol Espargaró teve de mudar treinos para o novo formato do MotoGP

Com a introdução das corridas sprint, o MotoGP tem novos desafios para os pilotos, que se têm de adaptar num processo que, pelo menos para Pol Espargaró, começou já na fase dos treinos de preparação física ao longo deste inverno – por forma a enfrentar um contexto em que a qualificação será ainda mais importante, tal como enfrentar a distância de uma corrida mais curta e com requisitos diferentes de uma corrida longa.

Antes dos ensaios de Sepang que amanhã começam, o espanhol contou à imprensa que o novo formato exigiu mudanças na preparação física este inverno: ‘Os anos continuam a mudar os pilotos, e especialmente ultimamente as motos tornam-se mais físicas com mais dispositivos nas motos, por isso a categoria está a ficar cada vez mais física. E creio que em especial este ano vai mudar muito comparando com outros – duas corridas por fim de semana, com uma corrida sprint, o que significa que o programa de treino no meu caso mudou muito. Porque, se por exemplo, uma volta era importante, agora uma volta de qualificação tem o dobro da importância porque arrancas duas vezes por fim de semana nessa volta. Além disso, uma dessas corridas é sprint, o que significa que precisas de ser muito, muito rápido, num curto período de tempo. No meu caso, mudei muito a forma de treinar. Tentei ganhar alguns quilogramas de músculo só para ser rápido nessa volta, para manobrar a moto tanto quanto possível nessas voltas’.

Questionado sobre se os músculos são sobretudo necessários para a volta de qualificação, Espargaró retorquiu: ‘Sim, é bom ter bons músculos, músculos de resistência, o que te ajuda ao longo da corrida com 45 minutos. Não é um desporto em que precises de uma resistência super longa, mas especialmente nessa volta, para manobrar a moto é bom ter estes grandes músculos – para fazer a moto fazer o que tu quiseres. E esta mota, com muita potência e este peso, precisas de mover. E quanto mais músculo tiveres, mais rápido consegues mover a moto, pelo menos numa volta. Por isso, esta foi a minha maior preocupação para este ano’.

Já com 31 anos de idade, o #44 não caminha para novo, e assumiu que, com o passar dos anos, o treino tem de mudar: ‘É verdade. À medida que estou a ficar mais velho, estou a descobrir como ser melhor. A questão é que quando és mais novo só vais aos sítios como aqui na Malásia e dizes «vejamos o que acontece». Mas a condição física do corpo estão lá, és novo e por isso consegues gerir mais ou menos todas as situações. Mas quando ficas mais velho – eu tenho 31 anos, não tenho 50, mas já sinto algumas mudanças, especialmente na recuperação. Portanto, tens de levar tudo mais a sério – hidratação, nutrição, condição físico, também os suplementos. Se forem ao meu escritório está cheio de coisas para tentar ser um pouco melhor. Eu sou uma pessoa que gosta de me conhecer melhor todos os anos e colocar algo novo todos os anos é bom. Na verdade, tenho a sorte por a Red Bull nos estar a ajudar tanto. Temos o Red Bull Athletes Performance Centre e eles ajudam-nos muito a melhorar, dão-nos muitas ferramentas, e isto é bom’.

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