- Windsor no carro com Frank Williams
- Milhões de pessoas envolvidas na US F1
- A FIA não tinha nenhuma simpatia por Windsor
Peter Windsor: De repórter a protagonista do maior golpe de F1 de todos os tempos
Peter Windsor sabe melhor do que ninguém como o mundo da mídia funciona e como tirar o máximo proveito dele. Com seu próprio canal no YouTube – repleto de patrocínios – o australiano (71 anos) está ganhando um bom dinheiro. Com sua presença on-line, Windsor se beneficia principalmente do tempo em que fez seu nome como um dos jornalistas mais respeitados no paddock da F1 nas décadas de 1970 e 1980. Era uma época diferente, quando os jornalistas ainda podiam se misturar com os pilotos no bar do hotel e ouvir as histórias mais saborosas.
Windsor no carro com Frank Williams
Frank Williams e Windsor se davam muito bem. Por isso, o jornalista foi convidado a se juntar à equipe britânica de F1, primeiro como gerente de patrocínio e, mais tarde, após um curto período na Ferrari UK, como gerente de equipe. Windsor também estava em um carro com Frank Williams quando ele sofreu um acidente grave no sul da França em 1986. Windsor teve apenas ferimentos mínimos, e Williams passou o resto da vida em uma cadeira de rodas.
Milhões de pessoas envolvidas na US F1
Os planos eram magníficos, mas a execução não foi tão boa assim. A equipe recém-formada mudou-se para uma antiga fábrica da NASCAR na Carolina do Norte, EUA. Eles contrataram um piloto talentoso, o argentino José Maria Lopez, que supostamente levou para casa US$ 8 milhões em dinheiro de patrocínio. Vários investidores importantes, incluindo o cofundador do YouTube, também se juntaram à equipe.
Mas ainda havia dúvidas, principalmente por parte de Bernie Ecclestone, que era o proprietário da Fórmula 1 na época. A US F1 era realmente capaz de se tornar uma equipe de F1 decente? Charlie Whiting foi aos EUA em nome da FIA para visitar a fábrica da Windsor and Anderson e ficou chocado. Sua conclusão foi inflexível: A F1 dos EUA não era digna da F1. Nem de longe. Esse anúncio causou grande preocupação entre os patrocinadores já duvidosos, alguns dos quais já haviam se retirado.
A FIA não tinha nenhuma simpatia por Windsor
Os regulamentos não permitiram que Anderson e Windsor fossem processados pessoalmente, mas as consequências para Windsor foram significativas. Depois de uma breve passagem pela Mercedes, nenhuma das equipes de F1 voltou a negociar com Windsor. O australiano não pode mais ser encontrado no paddock. No entanto, Windsor ainda consegue encontrar um caminho de volta para o público da F1 no YouTube.