SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O anúncio da morte na prisão de Alexei Navalni gerou uma onda de repercussões, previsivelmente intensa entre os que, assim como ativista, são críticos do governo de Vladimir Putin na Rússia.
Uma das mais fortes reações veio do jornalista Dmitri Muratov, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 2021 pelo seu trabalho à frente do jornal independente Novaia Gazeta, que acabou fechado na Rússia após a implementação de leis repressivas acerca do noticiário da Guerra da Ucrânia.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, que não morria de amores por Navalni dadas as posições anteriores do ativista sobre a soberania russa na Crimeia anexada, disse que “é óbvio que ele foi assassinado por Putin”.
Na Casa Branca, o assessor de Segurança Nacional, Jake Sullivan, disse que os EUA buscariam saber o que aconteceu com Navalni. O premiê britânico, Rishi Sunak, chamou o anúncio de “notícia terrível”.
O secretário-geral da Otan (aliança militar do Ocidente), o norueguês Jens Stoltenberg, disse que estava “profundamente entristecido e perturbado” pela morte. “Temos de estabelecer todos os fatos, e a Rússia tem de responder a todas as sérias questões acerca das circunstâncias de sua morte”, afirmou.