Mundial de Supersport: o ‘patinho feio’ da Ducati em 2022 com zero vitórias
No MotoAmerica, por exemplo, Danilo Petrucci não só ganhou cinco vezes como batalhou pelo título, acabando em segundo. No Campeonato Italiano de Velocidade Michelle Pirro foi o campeão, enquanto no campeonato homólogo britânico o destaque ducatista foi para Tom Sykes e Tommy Bridewell, que venceram no BSB.
De resto o domínio da Ducati nas duas provas da elite da velocidade em duas rodas, MotoGP e WSBK, foi quase total, com o triplete dos títulos de pilotos, construtores e equipas em ambas as disciplinas. Para muitos a Panigale V2, com 995cc, levava vantagem perantes as restantes motos devido à sua cilindrada, mas tinha menos cilindros que os motores das rivais com menor cilindrada.
Outro fator curioso sobre esta temática é que todas as outras fabricantes presentes no WSSP venceram pelo menos uma corrida: MV Agusta, Triumph, Kawasaki e Yamaha. Para a Ducati, zero triunfos. E porquê? A questão é de difícil resposta mas pequenas mudanças ao longo da temporada nos regulamentos podem ter tido mais peso para quem lida com uma moto nova no campeonato comparando com os ajustes necessários noutras máquinas com anos de presença nesta série.
Uma coisa é certa, nos principais campeonatos do globo a Ducati levou a melhor, com o ‘patinho feio’ de entre os grandes mundiais de velocidade a ser claramente, este ano, o Campeonato do Mundo de Supersport.